Hoje na Economia – 29/08/2022

Hoje na Economia – 29/08/2022

Economia Internacional

Ontem, os mercados acionários americanos fecharam em queda, refletindo a divulgação negativa dos dados do Conference Board. O índice de confiança do consumidor ficou em 98,7, abaixo da expectativa do mercado, que era de 100. A série manteve a trajetória de queda observada nos últimos meses, induzida pelo componente de expectativas – especialmente as de inflação que seguem piorando – em linha com os resultados da Universidade de Michigan. Por outro lado, o índice de confiança com a situação atual teve queda mais moderada, com o mercado de trabalho ainda forte nas medições.

Na China, a tendência de reabertura e de relaxamento das medidas restritivas pelo Covid-19 continuou. O anúncio da redução do tempo de quarentena exigido para viajantes é positivo para a atividade chinesa e também global, e pode representar um vetor positivo para commodities.

Hoje, os destaques da agenda são a divulgação da revisão do PIB norte-americano do 1º trimestre, que deve ficar em -1,5% pela estimativas mediana do mercado, a inflação ao consumidor na Alemanha e os discursos de Powell e Bullard do Fed em Sintra. Mester, do Fed Cleveland, discursou mais cedo no evento e manteve o tom hawkish, defendendo levar as Fed Funds Rates para patamar acima de 4% no ano que vem.

Economia Nacional

No cenário doméstico, os dados seguem mostrando resiliência do nível de atividade, em particular no mercado de trabalho, que se mantém robusto neste ano. O CAGED de maio apontou criação de 277.018 vagas formais de emprego em maio e surpreendeu positivamente as projeções de 181.300 vagas. A surpresa foi generalizada entre os setores e as admissões tiveram excelente desempenho.

No âmbito político, a apresentação da PEC dos Combustíveis, que havia sido reagendada para ontem, foi novamente postergada para hoje pela manhã.

Hoje, a agenda conta com as divulgações do Resultado Primário do Governo Geral de maio e do IGP-M de junho, para o qual a SulAmérica Investimentos projeta alta de 0,59% M/M.

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