Hoje na Economia 26/12/2018

Edição 2163

26/12/2018

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos os índices futuros das principais bolsas registram altas moderadas: o futuro do Dow Jones sobe 0,22%; do S&P 500 avança 0,26%; Nasdaq ganha 0,27%. O dólar flutua pouco acima da estabilidade frente às principais moedas (dólar índex encontra-se em 96,71, +0,13%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos cai 0,52%, situando-se em 2,724% ao ano. Os investidores americanos voltam do feriado de Natal, assimilando as críticas do presidente Donald Trump à atuação de Jerome Powell na presidência do Fed, bem como demonstrações de descontentamento com o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. Esse ambiente deixa os investidores retraídos e avessos ao risco.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente no vermelho nesta quarta-feira, sensíveis aos noticiários dos EUA e com baixa liquidez devido aos feriados de final de ano. Pesou também a turbulência vista em Nova York na segunda-feira (24), quando os mercados americanos tiveram seu pior desempenho da história para uma véspera de Natal. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,26%. Em Hong Kong, mercados permaneceram fechados por conta de feriado. O dia também foi de perdas em Seul, onde o índice Kospi cedeu 1,31%, enquanto em Taiwan, o Taiex fechou com baixa de 0,50%. Em sentido contrário, em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,89%, após a queda de 5% no dia de ontem, quando entrou no chamado "bear market", ao acumular desvalorização de mais de 20% desde o pico atingido em 2 de outubro. O dólar recuou para 110,48 ienes de 110,33 ienes na tarde de segunda-feira.

Na Europa, mercados operam no vermelho desde a abertura. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,42%, no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,52%; em Paris, o CAC40 cai de 1,45%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,1395 de US$ 1,1420 na tarde de segunda-feira; enquanto a libra recua a US$ 1,2699 de US$ 1,2730 de segunda-feira.

Os contratos futuros de petróleo não mostram direcional claro nesta manhã, após as fortes quedas sofridas na segunda-feira, devido aos persistentes temores sobre excesso de oferta da commodity no mundo. Nesta manhã, o contrato do produto tipo WTI para entrega em fevereiro era negociado a US$ 43,13/barril, com alta de 1,41%.

O ambiente internacional não é propício aos ativos de maior risco. Crescentes temores sobre a perda de fôlego da economia mundial, fechamento parcial das atividades do governo americano e as críticas contundentes de Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, quanto à política de juros da instituição configuram um quadro avesso aos ativos de risco. Bovespa deve acompanhar os mercados americanos, vivenciando um dia de alta volatilidade e baixa liquidez, com chances de fechar com discreto ganho.