Hoje na Economia 24/07/2018

Hoje na Economia 24/07/2018

Edição 2060

24/07/2018

Prevalece uma maior propensão ao risco nesta manhã, com investidores animados com os resultados positivos apresentados por balanços de diversas empresas, ao mesmo tempo em que na China, políticas de estímulos econômicos alimentam o apetite ao risco nos mercados asiáticos.

Na Europa, as bolsas operam com ganhos nas primeiras horas do pregão, com ações das montadoras recuperando-se das perdas recentes e avanço das ações de bancos. O índice pan-europeu STOXX600 mostra alta de 0,97%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,87%; em Paris o CAC40 tem ganho de 0,99%; em Frankfurt, o DAX sobe 1,50%. A IHS Markit divulgou o índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que caiu de 54,9 em junho para 54,3 na prévia de julho, ante a expectativa de 54,7 dos economistas. A economia voltou a perder fôlego, após a retomada do junho. A moeda comum chegou a sofrer certo impacto negativo com a notícia, mas recuperou-se rapidamente. No momento, o euro é negociado a US$ 1,1704, com alta de 0,10%.

Na Ásia, as bolsas locais foram beneficiadas pelo anúncio do governo chinês de que deverá praticar uma política fiscal mais ativa para estimular o crescimento econômico. O índice benchmark da região, MSCI Asia Pacific, fechou com alta de 0,50%. Na China, o índice Xangai Composto teve avanço de 1,61%, estimulado pelos sinais de que o governo deve adotar incentivos fiscais para impulsionar o consumo doméstico, como também os investimentos em infraestrutura. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 1,44%. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei teve alta de 0,51%, enquanto o dólar era negociado a 111,12 ienes, recuando ante a cotação de 111,44 ienes de ontem à tarde. Em outras partes da Ásia, o índice Kospi subiu 0,48% em Seul; em Taiwan, o Taiex avançou 0,44%.

Os índices futuros das principais bolsas de ações de Nova York apontam para uma manhã de alta, captando os bons resultados corporativos divulgados. No momento, o índice futuro do Dow Jones apresenta alta de 0,37%, o S&P 500 avança 0,23%; o Nasdaq ganha 0,16%. O yield que remunera o T-Bond de 10 anos recuou para 2,951% de 2,963% no fim da tarde de ontem. O dólar se enfraquece frente às moedas fortes, recuando 0,13% diante da cesta de moedas que compõe o índice DXY.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do tipo WTI, para entrega em setembro, é negociado a US$ 68,38/barril, com alta de 0,72%, motivado pelas tensões entre EUA e Irã, que podem dificultar as exportações futuras do petróleo iraniano.

Sem uma agenda de indicadores econômicos relevantes, os preços dos ativos domésticos ficarão reféns da evolução dos mercados externos, onde o apetite ao risco, que prevalece no dia de hoje, deve favorecer a Bovespa, que deve acompanhar a tendência de alta das principais bolsas internacionais. A curva futuro de juro futuros ficará na dependência da evolução do dólar e das Treasuries, sem descartar eventuais fatos relacionados ao cenário político doméstico.

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