Hoje na Economia – 14/02/2025
Cenário Internacional
No âmbito fiscal dos Estados Unidos, o Comitê de Orçamento da Câmara aprovou uma resolução orçamentária, avançando a agenda legislativa do presidente Donald Trump. Apesar do avanço, a proposta enfrentou resistência de conservadores que exigem cortes ainda mais profundos e mudanças na política energética.
Trump também anunciou a imposição de tarifas de reciprocidade, e embora não tenha citado explicitamente o Brasil, o memorando distribuído pela Casa Branca sobre a medida fez menções claras às exportações brasileiras de etanol e produtos agropecuários, como exemplo de “injustiça tarifária”.
Durante a madrugada foi divulgada a expansão do crédito na China superou as expectativas em janeiro, impulsionada por empréstimos sazonais e forte emissão de títulos governamentais. Na Zona do Euro, a leitura preliminar do PIB do 4º trimestre indicou crescimento de 0,9% A/A e de 0,1% T/T.
Na agenda de hoje, às 10h30, serão divulgadas as vendas no varejo de janeiro nos Estados Unidos, com expectativa de queda de -0,2% M/M. Já às 11h15 será divulgada a produção industrial, também de janeiro.
Cenário Brasil
Ontem, o presidente Lula afirmou que o governo trabalha para fazer três entregas prioritárias em um futuro próximo: o crédito consignado para os trabalhadores da iniciativa privada, a reforma do Imposto de Renda, com ampliação da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, e um projeto para viabilizar a entrega de gás de graça para 22 milhões de famílias.
Mais tarde, Haddad comentou sobre os projetos. Destacou que as propostas da reforma do IR e do novo crédito consignado estão avançadas e podem chegar ao Congresso ainda antes do Carnaval, mas que o desenho da reformulação do novo Auxílio Gás ainda está sendo formatado.
A agenda de hoje está esvaziada.