Hoje na Economia – 07/04/2025
Cenário Internacional
Ontem, o presidente Donald Trump afirmou que passou o final de semana conversando com autoridades europeias e asiáticas, indicando que estariam dispostas a fazer acordos em relação às tarifas.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que mais de 50 países entraram em contato buscando negociar, mas disse que as “práticas comerciais injustas” que até o momento vigoraram não são “o tipo de coisa que se pode negociar em dias ou semanas”.
Na China, o governo discutiu medidas para estabilizar a economia e os mercados, incluindo um plano para acelerar os estímulos ao consumo, mas sem expandir o programa, que estaria pronto antes das tarifas para impulsionar os consumidores, a taxa de natalidade e subsidiar mais as exportações.
Na agenda de dados, na Alemanha, a produção industrial de fevereiro registrou -1,3% M/M e -4% A/A. Na Zona do Euro, as vendas no varejo cresceram 0,3% M/M e 2,3% A/A.
Ainda hoje, será divulgado o dado de crédito de fevereiro dos Estados Unidos às 16:00.
Cenário Brasil
No âmbito fiscal, jornais informam que a Caixa Econômica está buscando alternativas para complementar em R$ 15 bilhões o orçamento da nova faixa do programa, voltada para a classe média. O Estadão relata que a utilização do FGTS, que já atende as demais faixas do programa, não está descartada.
Os jornais também registram que o STF formou maioria para excluir as receitas próprias do Judiciário do novo arcabouço fiscal, permitindo que valores arrecadados com custas e taxas judiciais sejam exceção à regra fiscal, como as universidades públicas federais e instituições de ensino voltadas para fomento da ciência.
No âmbito creditício, os grandes bancos querem apertar regras de captação após o caso do Banco Master, focado em bancos médios e pequenos que dependem muito da garantia do FGC.
No campo político, o presidente Lula (PT) conseguiu uma leve melhora na proporção dos que avaliam sua gestão como ótima ou boa, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, após pesquisas que mostraram queda na popularidade. A recuperação da avaliação positiva do presidente de fevereiro para abril foi mais forte entre aqueles com escolaridade superior, que passou de 18% para 31%, e também entre as faixas de renda mais altas.
Hoje foi divulgado o Relatório Focus, que apresentou estabilidade dentre as variáveis de inflação e PIB para os anos de 2025 à 2028.