Hoje na Economia – 09/04/2025
Cenário Internacional
Nesta quarta entram em vigor as tarifas recíprocas aplicadas pelos Estados Unidos para diversos países, assim como a tarifa adicional de 50% imposta pelo presidente Donald Trump sobre produtos da China, após o país se recusar a retirar sua tarifa de retaliação de 34%. O imposto adicional significa que as importações chinesas serão taxadas em um total de 104%.
Nesta quarta-feira, a China anunciou que vai impor tarifas adicionais de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos. A cobrança dessas tarifas começa já nesta quinta-feira (10).
Segundo a Reuters, o governo da China planeja se reunir ainda hoje para definir medidas para impulsionar a economia e estabilizar os mercados de capitais. O veículo também afirma que o Banco Central chinês não permitirá quedas acentuadas do yuan e que, diante disso, solicitou aos principais bancos estatais que reduzam as compras de dólares americanos.
Na agenda de hoje, nos Estados Unidos serão divulgados os dados de vendas e estoque no atacado às 11:00 e a Ata do Fomc às 15:00.
Cenário Brasil
Ontem foi reportado que o deputado Arthur Lira, relator da reforma do Imposto de Renda na Câmara, analisa a possibilidade de incluir no texto trechos de uma outra proposta aprovada pela Casa em 2021, mas que não avançou no Senado. Entre os pontos do projeto, proposto pelo então ministro da Economia Paulo Guedes, está a taxação de 15% na fonte de lucros e dividendos, além da redução do IRPJ. No entanto, segundo o Estadão, a equipe econômica não vê espaço para vincular mudanças no IRPJ à proposta neste momento.
Ontem o presidente da Caixa confirmou que o banco aportará mais R$ 15 bilhões na nova faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, que terá um total de R$ 30 bilhões disponíveis em 2025. Os recursos adicionais, segundo ele, serão provenientes da poupança e de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
Além disso, alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de desvio de emendas parlamentares, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), pediu ontem demissão do cargo. Ele afirmou que pretende se dedicar à sua defesa e reforçou que considera as acusações infundadas.