Hoje na Economia 24/02/2018

Edição 1998

24/04/2018

Mercados financeiros abrem o dia com as bolsas de forma geral em alta, à medida que os juros americanos de 10 anos têm uma pequena queda e não alcançam 3,0%. Os preços de commodities seguem subindo.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam em alta. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,4%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio subiu 0,86. O iene está se depreciando 0,10%, cotado a 108,82. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,99%, com rumores de medidas do governo para incentivar a economia.

Na Europa, as bolsas operam em sua maioria em alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,03%. O índice FTSE100 de Londres avança 0,24% e o DAX de Frankfurt 0,21%, enquanto o CAC40 de Paris recua -0,06%. O euro está praticamente estável contra o dólar, agora se valorizando 0,05%, cotado a 1,2215, enquanto a libra se valoriza 0,08%.

Nos EUA, os juros americanos estão em queda pela manhã. O juro de 10 anos está em 2,97% a.a., após ter alcançado 2,99%, ainda não chegando à marca de 3,00%. Os futuros das bolsas americanas sobem, com o índice S&P avançando 0,56%. O dólar está perdendo um pouco de valor diante das outras moedas, com o índice DXY recuando -0,04%, mas ainda no maior patamar dos últimos meses. Os dados econômicos que saem hoje nos EUA têm pouco impacto sobre os mercados, com o mais importante sendo a confiança do consumidor do Conference Board, para a qual se espera ligeira queda na margem.

Os preços de commodities seguem em alta, com o índice geral da Bloomberg subindo 0,09%. O petróleo segue subindo devido a questões geopolíticas no Oriente Médio. O preço do barril tipo WTI sobe 0,64%, a US$ 69,68. O preço do alumínio segue em forte queda, com anúncio formal do governo dos EUA que as sanções para a maior empresa produtora russa podem ser anuladas caso o seu dono venda sua participação nela.

No Brasil, a confiança do consumidor em abril recuou para 89,4, de 92,0 no mês anterior. O IPC-FIPE da 3ª semana ficou em -0,02%, abaixo da mediana de projeções de 0,02%. Os ativos brasileiros podem ter um desempenho melhor hoje, com a melhora marginal no cenário global. O real deve se estabilizar no patamar de ontem, ainda bastante depreciado em relação aos últimos meses, mas não deve ter uma variação tão forte quanto ontem. Os juros futuros devem recuar, com o IPC-FIPE abaixo das expectativas e alívio na taxa de câmbio. A bolsa brasileira pode ter alta hoje, com aumento de preços de commodities e diminuição de aversão ao risco global.