Hoje na Economia 17/04/2018

Hoje na Economia 17/04/2018

Edição 1993

17/04/2018

Sem perder de vista as tensões geopolíticas no Oriente Médio, investidores se voltam para os balanços corporativos que serão divulgados ao longo do dia, bem como para as manifestações de membros do Fed e do Banco Central Europeu (BCE). Importantes indicadores econômicos, divulgados nos EUA, Europa e Ásia, também estarão no foco dos investidores.

Na Ásia, mercados de ações fecharam sem direcional único, com as atenções focadas nos dados econômicos divulgados na China, que mostraram que o crescimento na segunda maior economia do mundo permanece robusto. O PIB chinês teve expansão anual de 6,8% no 1º trimestre, superando ligeiramente as expectativas do mercado (6,7%). Foi divulgada também a produção industrial, que subiu +6,0% A/A (projetado 6,3%), como também as vendas do comércio, com alta de 10,1% (projetado 9,7%), ambas de março. Mercados de ações chineses fecharam em baixa: o índice Xangai Composto recuou 1,41%; o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,83%. No Japão, o índice Nikkei apurou alta modesta de 0,06%. O dólar é cotado a 107,04 ienes, recuando ante o valor de 107,15 ienes de ontem à tarde. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou próximo da estabilidade.

Na Europa, mercados não foram influenciados pela falta de entusiasmo mostrado pelas bolsas asiáticas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com ganho de 0,33%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 avança 0,20%; em Paris, o CAC40 sobe 0,43%; em Frankfurt, o DAX tem alta de 0,78%. O euro ganhou força após um dirigente do BCE pronunciar discurso considerado "bullish" para a moeda, que é cotada a US$ 1,2381 no momento, de US$ 1,2376 de ontem à tarde. Operam também em alta a moeda inglesa, sustentada pelos dados mais fortes sobre o mercado de trabalho, divulgados hoje, reforçando as apostas de que o banco central inglês deverá subir os juros na reunião de política monetária em maio.

Os futuros de ações de Nova York operam em alta nesta manhã. O índice futuro do Dow Jones avança 0,50% no momento; o futuro do S&P 500 tem valorização de 0,40%; futuro do Nasdaq sobe 0,39%. O juro do T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,839%, subindo em relação a 2,829% de ontem à tarde. O dólar não mostra tendência clara, nesta manhã, frente à cesta de moedas que compões o índice DXY, que mostra discreta alta (+0,02%). John Williams, recém-nomeado vice-presidente do Fed de Nova York, pronunciará discurso em evento em Madri, Espanha, às 10h15 de Brasília. Na agenda, a divulgação da produção industrial de março, que deve subir 0,30% no mês, mostrando certa acomodação após a forte alta de fevereiro (1,10%).

No mercado de commodities, o petróleo busca se recuperar após as quedas de ontem. O contrato futuro do produto tipo WTI para maio subia 0,11%, sendo cotado a US$ 66,29/barril. A percepção de que a ofensiva militar americana na Síria foi limitada e sem maiores consequências impõe viés de baixa ao preço da commodity.

Os dados da China, em linha com as previsões do mercado, foram neutros para as commodities, bem como devem ser para a Bovespa, no pregão de hoje. Na agenda política, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide se acata denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB), com sessão prevista para as 14h.

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