Hoje na Economia 29/03/2018

Hoje na Economia 29/03/2018

Edição 1981

29/03/2018

Mercados financeiros se recuperam parcialmente hoje das quedas dos últimos dias.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com o índice MSCI Ásia Pacífico estável. O índice Nikkei225 do Japão subiu 0,61% e a bolsa de Xangai 1,22%. O iene se valoriza 0,28% cotado a 106,55 contra o dólar.

Na Europa as bolsas iniciam o dia em leve alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,35%, o FSTE100 de Londres 0,37%, o CAC40 de Paris 0,55% e o DAX de Frankfurt 0,71%. O Euro está se valorizando 0,16%, cotado a 1,2328 contra o dólar.

Nos EUA, o futuro do S&P500 está em alta, de 0,33%. O dólar está perdendo valor contra outras moedas, com o índice DXY recuando -0,05%. Os juros futuros recuam consideravelmente, com o yield da Treasury de 10 anos a 2,76% a.a.. Hoje sairão dados de renda e consumo nos EUA, com a maior atenção indo para o deflator do consumo, para o qual é esperado estabilidade em 1,7% A/A.

Os preços de commodities têm ligeira alta hoje, com o índice de commodities da Bloomberg subindo 0,16%. O preço do petróleo tipo WTI cai -0,05%, a US$ 64,34/barril.

No Brasil, o Relatório Trimestral de Inflação não trouxe muitas novidades em relação à ata, apenas um maior detalhamento das projeções de inflação, que se encontram abaixo do centro da meta para 2018 e, em menor escala, para 2019. A queda na inflação esperada para 2019 decorreu da menor inércia (uma vez que a inflação esperada para 2018 recuou 0,4 pp devido às surpresas no primeiro trimestre) e menor projeção de preços administrados. Os riscos para a inflação ultrapassar as bandas da meta são assimétricos, sendo sempre maiores de ultrapassar para baixo do que para cima. Ontem o BC anunciou queda e simplificação dos compulsórios, o que deve injetar R$ 25 bi na economia. Os juros futuros devem recuar com os cenários benignos de inflação contidos no Relatório Trimestral de Inflação. A bolsa brasileira deve subir, ajudada pelo cenário externo e com bancos subindo devido à redução dos compulsórios. O real deve se valorizar levemente contra o dólar, acompanhando cenário externo e com movimento de final de trimestre para fechamento de balanço.

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