Hoje na Economia 14/03/2018

Edição 1970

14/03/2018

Mercados financeiros operam em alta hoje após a divulgação de dados acima do esperado sobre atividade na China.

As bolsas asiáticas fecharam o pregão em queda, com o índice MSCI Ásia Pacífico recuando -0,4%, reagindo à notícia de ontem sobre a demissão do secretário de Estado nos EUA, o que pode tornar o cenário político e comercial dos EUA mais incerto. O índice Nikkei225 do Japão recuou -0,87% enquanto a bolsa de Xangai caiu -0,57%. O iene está se apreciando ligeiramente contra o dólar, +0,09%, cotado a 106,48. Os dados de atividade da China vieram acima do esperado. A produção industrial cresceu 7,2% A/A contra expectativa de 6,2% A/A, acelerando em relação ao mês anterior também (6,6%). O investimento em ativos fixos também surpreendeu, com crescimento de 7,9% A/A contra expectativa de 7,0% A/A. As vendas no varejo vieram em linha com a expectativa (9,7% A/A contra 9,8% A/A).

As bolsas na Europa estão em alta, puxadas por empresas produtoras de commodities. O índice pan-europeu de ações STOXX600 sobe 0,35%, o CAC 40 de Paris sobe 0,30%, o DAX de Frankfurt tem valorização de 0,21% e o FTSE100 de Londres subiu 0,22%. A produção industrial na Zona do Euro veio abaixo do esperado, com queda de -1,0% M/M contra expectativa de -0,5% M/M, fazendo o euro se depreciar contra o dólar, -0,11%, a US$ 1,2377.

Os índices futuros das bolsas de ações de Nova York estão em alta, com o índice futuro do S&P500 subindo 0,32%. O dólar opera com alta de 0,16%, mas com altas concentradas no euro e no franco suíço, perdendo valor contra moedas de países emergentes. O juro de 10 anos sobe para 2,84%. Hoje será divulgado o dado de vendas no varejo e inflação ao produtor de fevereiro.

Os preços de commodities sobem, ajudados pelos dados chineses. O barril de petróleo tipo WTI sobe 0,91%, cotado a US$ 61,26/barril.

A agenda no Brasil hoje não contempla dados importantes. O real deve se valorizar contra o dólar hoje, acompanhando os preços de commodities e outras moedas de países emergentes. A bolsa brasileira também deve subir, reagindo aos dados melhores na China com empresas produtoras de commodities ganhando valor. Os juros futuros, por sua vez, podem cair, ajudados pela valorização do câmbio.