Hoje na Economia 27/02/2018

Hoje na Economia 27/02/2018

Edição 1959

27/02/2018

Os mercados globais operam sem direcional claro, nesta manhã. Preocupados com os rumos da política monetária americana, investidores aguardam o primeiro depoimento, no Congresso americano, do presidente do Fed, Jerome Powell, que ocorre nesta terça-feira às 12hs. Espera-se que confirme a estratégia de gradual alta da taxa básica de juros, mantendo elevada a confiança dos investidores e o apetite a ativos de maior risco.

Após recuar para o menor patamar das últimas duas semanas, o yield da Treasury de 10 anos subiu para 2,869% ao ano, de 2,855% de ontem pela manhã. O índice DXY flutua em torno da estabilidade, refletindo a acomodação do dólar diante das principais moedas. Os futuros de ações das bolsas americanas apontam para o primeiro pregão de queda dos últimos quatro. No momento, o índice futuro do Dow Jones recua 0,27%; o S&P 500 cai 0,22%; o Nasdaq perde 0,29%.

Na Ásia prevaleceu o movimento de baixa entre as principais bolsas de ações da região. Os investidores optaram por realizar parte dos ganhos recentes, diminuindo a exposição em ações, também como precaução diante do pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Fed, nesta terça-feira. No Japão, o índice Nikkei apurou valorização de 1,07% no pregão de hoje, ajudado pelo enfraquecimento do iene diante do dólar. No momento, o dólar é cotado a US$ 107,01 ienes de 106,93 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto recuou 1,13%, interrompendo uma sequência de seis pregões de ganhos. Seguindo o mau desempenho na China, o Hang Seng teve queda de 0,73% em Hong Kong, devido à queda nas ações do setor financeiro e imobiliário. Na Coreia do Sul e Taiwan os mercados perderam fôlego no final da sessão: o Kospi teve baixa marginal de 0,06%; o Taiex perdeu 0,20%.

Na Europa, mercados também não mostram tendência uniforme. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, cai 0,14% no momento, refletindo as quedas nas ações de imobiliárias e telecomunicações. Demais praças, merecem destaques as bolsas de Londres e Paris, que registram valorizações de 0,13% e 0,10%, respectivamente, enquanto em Frankfurt, o índice DAX perde 0,10%. O euro subiu para US$ 1,2334 de US$ 1,2314 de ontem à tarde.

Os contrato futuros de petróleo operam praticamente estáveis, nesta manhã, após acumularem ganhos por três sessões consecutivas à espera de novos dados sobre estoques e produção nos EUA, que American Petroleum Institute (API) e o Departamento de Energia (DoE) divulgarão hoje e amanhã, respectivamente. No momento, o barril do WTY recua 0,22%, cotado a US$ 63,71.

Na agenda econômica doméstica, destaque para a divulgação do IGP-M de fevereiro, que deverá ficar estável (0,0%) em relação ao mês anterior, quando subiu 0,76%, segundo as estimativas do mercado. Em doze meses, o IGP-M acumula deflação de 0,49%. Diante de uma expectativa "dovish" para o pronunciamento de Jerome Powell, pode se especular que Ibovespa deverá ser para cima, enquanto os juros futuros longos e dólar devem recuar.

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