Hoje na Economia 09/02/2018

Hoje na Economia 09/02/2018

Edição 1950

09/02/2018

Mercados financeiros se recuperam parcialmente da queda das bolsas ontem, causadas devido a receios com alta de inflação e juros nos EUA.

Na Ásia, as bolsas fecharam em forte contração, acompanhando o movimento do final do dia das bolsas americanas. O índice Nikkei225 de Tóquio recuou -2,32%, enquanto a bolsa de Xangai caiu -4,05%. O iene está se depreciando -0,28% contra o dólar, cotado a ¥/US$ 109,04. Na China os dados de inflação de janeiro vieram em linha com as expectativas, com os preços recuando entre dezembro e janeiro (ao produtor o recuo foi de 4,9% A/A para 4,3% A/A e ao consumidor de 1,8% A/A para 1,5% A/A).

Na Europa as bolsas operam em queda menos intensa. Há recuos de -0,52% no índice pan-europeu STOXX600, -0,37% no FTSE100 de Londres, -0,37% no CAC40 de Paris e -0,24% no DAX de Frankfurt. O euro se valoriza 0,15% contra o dólar, cotado a US$/€ 1,2264.

Nos EUA, o índice futuro da bolsa S&P500 sobe 0,64%, após queda de -2,80% ontem. A queda de ontem fez o S&P500 ter ganhos negativos no ano, agora ele acumula variação de -2,48% desde o final do ano passado (isso chegou a ser +7,48% em 26/jan). Os juros futuros americanos estão em alta, com o yield da Treasury de 10 anos a 2,8403% a.a.. O dólar está perdendo valor contra a maior parte das moedas, porém o índice DXY se valoriza 0,08%, devido a movimentos concentrados em três moedas (franco suíço, iene e coroa norueguesa).

Os preços de commodities recuam pela manhã, acompanhando movimento de piora dos mercados na China. O índice de preços geral da Bloomberg cai -0,49%, tendo acumulado queda de -2,86% na semana e -3,60% no mês. O preço do barril de petróleo tipo WTI cai -0,78%, cotado a US$ 60,67/barril, acumulando variação de -6,29% no mês.

No Brasil, já saiu o IPC-FIPE da 1ª semana de fevereiro, que veio abaixo do esperado (0,25% contra expectativa de 0,44%). Hoje será divulgado o dado de vendas no varejo em dezembro, sendo que a mediana de expectativas aponta queda de -0,4% M/M e alta de 4,6% A/A. Os juros futuros devem recuar com os dados mais baixos de inflação e atividade, porém podem cair empinando, devido ao nível de juros estar abaixo do patamar neutro e alta nas taxas internacionais, em especial dos EUA. O real deve acompanhar o movimento da maioria das moedas de países emergentes e se valorizar contra o dólar. A bolsa brasileira, por sua vez, pode ter ligeira queda, acompanhando o movimento de bolsas de países emergentes.

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