Hoje na Economia 27/12/2017

Edição 1920

27/12/2017

Feriados de fim de ano ainda fazem mercados financeiros operarem com pouca liquidez, com movimentos em sua maioria pequenos.

Na Ásia, as bolsas fecharam em sua maioria em alta, com o índice pan-asiático MSCI Ásia Pacífico subindo 0,3%. O índice Nikkei225 do Japão subiu 0,08%, enquanto a bolsa de Xangai recuou -0,98%. Empresas produtoras de cobre na China receberam ordens para parar a produção devido à poluição. O iene se aprecia contra o dólar, +0,07%, cotado a ¥/US$ 113,16.

Na Europa, as bolsas operam sem direção única, com o índice pan-europeu STOXX600 estável. O índice FTSE100 de Londres sobe 0,14%, alcançando uma nova máxima histórica, enquanto o índice CAC40 de Paris está estável e o DAX de Frankfurt recua -0,01%. O euro está se apreciando contra o dólar, +0,23%, cotado a US$/€ 1,1886.

Os índices futuros das bolsas americanas estão em ligeira alta agora, com o futuro do S&P500 subindo +0,06%. O dólar está se desvalorizando contra outras moedas, com o DXY recuando -0,15%. Os juros futuros americanos estão em ligeira queda, com o yield da Treasury de 10 anos recuando 1 bp, para 2,474% a.a.. Os dados que serão divulgados hoje (confiança do consumidor do Conference Board de dezembro e vendas pendentes de casas de novembro) devem ter pouco impacto sobre os mercados.

Os preços de commodities operam sem direção única hoje. O índice geral da Bloomberg recua -0,19%. O preço do barril de petróleo tipo WTI cai -0,65%, mas ainda está em patamar bem elevado, de US$ 59,59, devido à diminuição de oferta na Líbia. O preço de cobre sobe hoje, +0,55%, devido à diminuição da oferta na China, enquanto o preço do minério de ferro recuou ligeiramente, -0,29%, para US$ 78,91/ton.

No Brasil hoje será divulgada a criação de empregos formais de novembro (CAGED). A mediana das expectativas do mercado aponta para criação líquida de 22 mil empregos. Esse dado pode ter impacto sobre os mercados de juros futuros, que devem abrir em queda, devido à provável valorização do real que deve ocorrer hoje (dólar perde força no mundo contra quase todas as moedas). A bolsa, por sua vez, deve ter variação pequena hoje, alternando perdas e ganhos. Os mercados financeiros brasileiros ainda aguardam a decisão da agência de rating de risco S&P sobre a nota de crédito brasileira, que deve ocorrer essa semana.