Hoje na Economia 14/12/2017

Hoje na Economia 14/12/2017

Edição 1912

14/12/2017

Mercados asiáticos fecharam entre altos e baixos, repercutindo a manifestação do Fomc, após a reunião de política monetária do Fed ontem, quando se elevou as taxas básicas de juros em 0,25 pp, colocando-as entre 1,25% a 1,50%. No comunicado divulgado no final da reunião, o comitê traçou um cenário positivo sobre a dinâmica da economia americana, ao mesmo tempo em que manteve sua projeção de três altas das taxas de juros ao longo de 2018.

No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em queda pelo terceiro pregão consecutivo. O fortalecimento da moeda japonesa diante do dólar levou o Nikkei a recuar 0,28%, nesta quinta-feira. O dólar é negociado a 112,75 ienes de 112,55 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, o banco central chinês elevou as taxas de empréstimos de curto prazo, em uma reação à decisão do Fed, o que estragou o humor dos investidores locais. O índice Composto de Xangai terminou o dia com queda de 0,32%. Em Hong Kong, o Hang Seng apurou perda de 0,19%. O Kospi de Seul fechou em queda (-0,45%), enquanto Taiex de Taiwan subiu 0,64%.

Na Europa, mercados de ações operam no vermelho, nesta manhã, enquanto se aguarda pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Não se espera por alterações nas taxas básicas de juros, nesse encontro. Investidores estarão atentos às declarações de Mario Draghi, presidente do BCE, buscando dicas de como será o processo de redução do programa mensal de compra de ativos. O euro encontra-se estável diante da moeda americana, sendo negociado a US$ 1,1832, neste momento. No mercado de ações, o índice STOXX600 recua 0,19%, no momento. Principais mercados também operam no vermelho: Londres -0,10%; Paris -0,05%; Frankfurt -0,12%.

O dólar recuou frente às principais moedas apesar da alta dos juros americanos. Contribuíram para isso, os dados fracos da inflação americana, divulgado ontem, alimentando dúvidas sobre a capacidade do Fed de continuar com o processo de aperto monetário conforme projetado pelo Fomc. Nesta manhã, a moeda americana encontra-se estável, com recuperação marginal (índice DXY +0,07%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos se encontra em 2,378% de 2,349% no fim da tarde de ontem. Os índices futuros das principais bolsas de Nova York operam em alta: Dow Jones +0,19%; S&P 500 +0,14%; Nasdaq +0,18%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI é negociado a US$ 56,73/barril (+0,23%), numa tentativa de se buscar uma recuperação após dois pregões consecutivos de perdas.

No âmbito doméstico, o imbróglio político em torno da PEC da Previdência continua alimentando as expectativas, mantendo elevada a volatilidade dos mercados. Hoje se espera que ocorra a leitura do projeto da reforma da Previdência pelo relator Arthur Maia, na Câmara. Após a leitura, o relator se reunirá com os líderes da Câmara e do Senado para discutir a data da votação. Jogo de cena para atenuar o impacto do muito provável adiamento da votação da PEC para o próximo ano.

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