Hoje na Economia 01/11/2017

Hoje na Economia 01/11/2017

Edição 1884

01/11/2017

Mercados de ações iniciam novembro com valorizações significativas, refletindo o estímulo ao risco decorrente da expectativa em torno da aprovação da proposta tributária do presidente Trump e dos bons números apresentados pela economia americana, que deve levar o Fed a promover nova alta dos juros ainda este ano.

Os indicadores de atividade manufatureira (ISM e PMI manufatura), que serão divulgados hoje, devem mostrar a manutenção de bom ritmo de expansão do setor industrial americano em outubro. Animados pelo dinamismo da economia, os índices futuros das principais bolsas americanas sinalizam um dia de altas expressivas para as ações: Dow Jones +0,37%; S&P 500 +0,28%; Nasdaq +0,41%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos sobe para 2,384% ao ano de 2,375% no final da tarde de ontem. O índice DXY encontra-se em 94,610, subindo 0,10% no momento. A moeda americana mantém o movimento de alta frente à cesta de moedas por conta da expectativa em torno da reunião de politica monetária do Fed (Fomc), que deve reiterar a possibilidade de uma nova alta do juro básico americano ainda este ano. O anúncio do resultado do Fomc ocorrerá às 16hs.

Na Europa, as ações também começaram o mês com o pé direito. Ações de empresas mineradoras estão sendo favorecidas pela alta das commodities metálicas. O índice pan-europeu de ações tem valorização de 0,53%, nesta manhã. Demais praças também mostram ganhos expressivos: Londres +0,43%; Paris +0,39%; Frankfurt +1,00%. O euro é negociado a US$ 1,1641, recuando ante a cotação de US$ 1,1652 do fim da tarde de ontem.

Na Ásia, mercados operaram com um olho nos balanços corporativos divulgados e outro nas especulações em torno da reunião do Fomc nos EUA. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,86%, atingindo nova máxima em 21 anos. O bom desempenho da economia japonesa, refletido nos bons resultados empresariais divulgados, justifica o otimismo do investidor japonês com o mercado de ações. No mercado de moedas, o dólar é negociado a 113,94 ienes, subindo em relação a 113,70 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com ganhos marginais, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,23%. O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial da China ficou estável em 51,0 em outubro, segundo a IHS Markit, em linha com o esperado pelo mercado. Em Seul, o Kospi avançou 1,31% (nova máxima histórica); em Taiwan o Taiex teve alta discreta (0,12%).

A informação divulgada pela American Petroleum Institute (API) sobre queda generalizada nos estoques americanos de petróleo impulsionou as cotações da commodity. Os futuros de petróleo tipo WTI para dezembro são cotados a US$ 54,67/barril com alta de 0,53%, nesta manhã.

Mercados domésticos devem operar na defensiva nesta quarta-feira, véspera de feriado prolongado, não só por conta da expectativa que cerca a reunião do Fomc, como pelos dados do mercado de trabalho americano que serão divulgados na sexta-feira. Bovespa deve abrir repercutindo o balanço divulgado pelo Bradesco. Na renda fixa, atenção para divulgação da produção industrial de agosto, que deve mostrar alta de 0,7% na comparação mensal e +3,2% na comparação com setembro de 2016, segundo o consenso do mercado.

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