Hoje na Economia 25/10/2017

Hoje na Economia 25/10/2017

Edição 1879

25/10/2017

Mercados operam, nesta manhã, entre altos e baixos, tanto na Ásia como na Europa, à medida que os balanços corporativos divulgados não entusiasmaram os investidores o suficiente para manter a trajetória de alta de ontem.

Na Europa, o euro sobe pouco menos do que 0,10% frente à moeda americana, com fracas oscilações respondendo a cautela dos investidores que preferem esperar pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) amanhã. No momento, a moeda comum é transacionada a US$ 1,1769, contra US$ 1,1765 no fim da tarde de ontem. No mercado de ações, não há um direcional definido. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera com discreta queda (-0,09%), no momento. Em Londres, o FTSE100 tem perda de 0,37%; em Paris o CAC 40 flutua em torno da estabilidade; em Frankfurt o DAX perde 0,21%.

Na Ásia, as altas ocorridas nas bolsas da região foram motivadas pelo anúncio dos novos líderes da China, além do desempenho positivo, de ontem, dos mercados acionários em Nova York. Foi confirmada a manutenção do presidente Li Jinping e do primeiro ministro Li Kieqiang no Comitê Permanente do Politiburo, a instância politica mais poderosa do país. O principal índice acionário chinês, o Xangai Composto fechou com alta de 0,26%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,53%. No Japão, após 16 pregões consecutivos em alta, a bolsa de Tóquio se rendeu à realização de lucros. O índice Nikkei fechou esta quarta-feira com queda de 0,45%. O dólar subiu a 113,93 ienes, de 113,82 ienes de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,43% ao ano, superando a barreira dos 2,40% pela primeira vez desde março último, quando da primeira tentativa do Presidente Trump de implementar sua reforma fiscal. O dólar sustenta a trajetória de alta diante da expectativa que, desta vez, a reforma tributária saia do papel, com impactos no crescimento, inflação e juros americanos. O índice DXY, uma medida do dólar contra seis divisas fortes, sobe 0,18%, nesta manhã. No mercado de ações, os futuros das principais bolsas americanas operam em queda: Dow Jones -0,05%; S&P 500 -0,16%; Nasdaq -0,21%.

No mercado de petróleo, o quadro é de realização de lucros devido a notícias de aumento dos estoques da commodity nos EUA. O contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em dezembro, é negociado a US$ 52,24/barril, queda de 0,40% no momento.

No âmbito interno, a Câmara dos Deputados vota a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. A base aliada espera arquivar a denúncia com um placar semelhante/superior a da primeira (263 votos). O governo espera sair fortalecido para dar continuidade à agenda de reformas, com destaque para reforma da Previdência (ainda que desidratada) e medidas para garantir a meta fiscal de 2018. O Copom anuncia resultado da reunião no final da tarde, que, segundo o consenso do mercado, deverá decidir por um corte de 0,75 pp, reduzindo a Selic para 7,50%.

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