Hoje na Economia 24/10/2017

Edição 1878

24/10/2017

Mercados operam entre margens estreitas hoje, em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific subiu 0,20%, com boa parte dos mercados fechando sem direção única, em meio ao encerramento do 19º Congresso do Partido Comunista da China e na esteira do desempenho negativo dos mercados de Nova York no pregão de ontem. Na China, o final do Congresso confirmou o status do presidente Xi Jinping como líder mais forte da China em décadas. O principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 0,22%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong recuou 0,53%. Em Tóquio, a bolsa japonesa subiu pelo 16º pregão consecutivo, estabelecendo nova marca histórica. Ainda favorecida pela fácil vitória do governo do Japão na eleição parlamentar de domingo, o Nikkei avançou 0,50%. O dólar subiu para 113,63 ienes de 113,47 ienes de ontem à tarde.

Bolsas de ações europeias operam sem direcional único. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra discreta queda, no momento (-0,05%). Demais praças operam com fracas oscilações: Londres +0,02%; Paris +0,20%; Frankfurt +0,21%; Madri +0,06%. O euro é transacionado a US$ 1,1763, subindo de US$ 1,1750 do final da tarde de ontem. O índice preliminar dos gerentes de compras composto para zona do euro (PMI), elaborado pela Markit, caiu para 55,9 em outubro, de 56,7 em setembro, refletindo certa acomodação da expansão da economia da região.

Nos Estados Unidos, o dólar mostra ligeira tendência de queda frente às principais moedas, devolvendo parte do terreno conseguido nos últimos dias, impulsionado pela possibilidade da implementação da agenda fiscal do presidente Donald Trump e de especulações sobre o nome do futuro presidente do Fed. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,391% ao ano, de 2,371% de ontem à tarde. Os futuros das principais bolsas de ações operam com altas discretas, sinalizando possível recuperação após as quedas de ontem. No momento, observa-se: Dow Jones +0,13%; S&P 500 +0,02%; Nasdaq +0,04%.

No mercado de petróleo, os futuros operam sem direção, perto da estabilidade, nesta manhã. O contrato do petróleo tipo WTI para entrega em dezembro tinha baixa marginal de 0,02%, sendo negociado a US$ 51,92/barril.

Os mercados domésticos devem abrir captando as incertezas que cercam a reforma fiscal de Trump e as especulações sobre o futuro chairman do Fed, com investidores buscando refúgio em ativos seguros, o que deve favorecer o dólar, puxar os juros e prejudicar as ações. No âmbito político, prosseguem os esforços do governo Temer de conseguir um amplo apoio na votação da rejeição da segundo denúncia por um placar, pelo menos, igual a 1ª votação (263 votos).