Hoje na Economia 06/09/2017

Hoje na Economia 06/09/2017

Edição 1846

06/09/2017

Mercados operam nesta quarta-feira na defensiva, com aversão ao risco alimentada pelas preocupações com a questão coreana, em meio a mais um furacão que ameaça a costa Atlântica americana e com a questão do teto da dívida pública americana ganhando importância a cada dia.

As ações europeias caem em meio a temores com o imbróglio coreano. O índice STOXX600 recua 0,45%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 perde 0,59%; em Paris o CAC40 cai 0,27%; em Frankfurt o DAX tem perda de 0,15%. O euro sobe a US$ 1,1944 de US$ 1,1923 de ontem à tarde.

Comentários "dovish" efetuados, ontem, pela diretora do Fed, Lael Brainard, reforçando a ideia de que a instituição precisa ser cautelosa sobre os futuros aumentos de juros até que esteja confiante de que a meta de inflação de 2% será atingida, impulsionaram os bonds americanos, levando o juro pago pelo T-Bond de 10 anos para 2,072% ao ano, um dos mais baixos patamares do ano. O dólar recua frente às principais moedas, segundo o índice DXY, enquanto os futuros das bolsas americanas operam com altas moderadas: Dow Jones +0,06%; S&P500 +0,05%; Nasdaq +0,20%.

Bolsas da Ásia fecharam no vermelho em sua maioria, refletindo as declarações da diretora do Fed, Lael Brainard, derrubando as ações do setor financeiro, bem como os temores da crise da Coreia do Norte. No Japão, a bolsa de Tóquio recuou 0,14%, segundo o índice Nikkei, em seu terceiro pregão negativo. O dólar é negociado a 108,73 ienes contra 109,42 ienes observado no pregão de ontem. Na China, o índice Xangai Composto fechou com alta marginal (+0,03%) se constituindo na exceção hoje na Ásia. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou com queda de 0,46: o Taiex cedeu 0,66% em Taiwan; o Kospi caiu 0,29% em Seul.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 48,89/barril, com alta de 0,47%, refletindo a normalização das refinarias do Texas, refeitas dos estragos causados pelo Harvey.

A Procuradoria Geral da República (PGR) recolhe suas flechas, em meio ao escândalo provocado pelas últimas gravações do caso JBS. Perde Janot, ganha o governo Temer, que deverá navegar em aguas mais tranquilas, doravante. Ontem, o Congresso aprovou a TLP, bem como as novas metas fiscais para este ano e para 2018. Hoje tem decisão do Copom, que deve anunciar mais um corte de 1 ponto percentual, segundo o consenso do mercado. O interesse se concentrará no comunicado da reunião, diante do interesse dos investidores nas sinalizações do Banco Central sobre o formato final do ciclo de ajuste monetário. Na parte da manhã, será divulgado o IPCA de agosto que deverá mostrar inflação de 0,30% no mês e 2,58% em doze meses, segundo as projeções do mercado.

Topo