Hoje na Economia 17/08/2017

Hoje na Economia 17/08/2017

Edição 1832

17/08/2017

Mercados financeiros iniciam o dia mais cautelosos, após diversos dias de alta.

Na Ásia, as bolsas subiram de forma geral, com o índice MSCI Ásia Pacífico avançando +0,5%, ajudado pela ata do Fomc divulgada ontem, na qual muitos membros do comitê de política monetária americano mostraram preocupação com a inflação baixa, colocando em cheque a alta de juros prevista para dezembro. A bolsa de Xangai subiu 0,68%, com o anúncio de que o governo chinês deve começar o seu programa de venda de participações de estatais. O índice Nikkei225 de Tóquio caiu -0,14%, após o iene se apreciar +0,05%, cotado a ¥/US$ 110,14.

Na Europa, o índice STOXX600 cai -0,22%, com recuos de -0,33% no FTSE100 de Londres, -0,22% no CAC40 de Paris e -0,15% no DAX de Frankfurt. O euro está se desvalorizando contra o dólar, -0,67%, agora sendo negociado a US$/€ 1,1689. A ata da reunião do BCE (Banco Central Europeu) deve ser divulgada hoje, podendo dar pistas sobre quando o BCE vai diminuir o ritmo de compras de títulos.

Os índices futuros das bolsas americanas estão em queda: -0,23% no caso do Dow Jones e -0,10% no caso do S&P500. Os juros futuros americanos estão subindo pela manhã (após terem caído ontem com a divulgação da ata do Fomc), com o título da Treasury de 10 anos pagando 2,238% a.a.. O dólar está ganhando valor contra outras moedas, com o índice DXY variando +0,38%. Hoje será divulgado o dado de julho de produção industrial nos EUA, sendo esperada desaceleração de +0,4% M/M para +0,3% M/M.

Os preços de commodities estão em ligeira alta (concentrada em metais e metais preciosos), com o índice de preços da Bloomberg subindo +0,07%. O preço de petróleo cai -0,23% no caso do tipo WTI, cotado a US$ 46,67/barril.

No Brasil, hoje será divulgado o IBC-Br de junho. Os dados melhores que esperado de vendas no varejo e serviços fizeram com que as expectativas sejam de alta de +0,7% M/M, o que ajudaria o segundo trimestre do ano a ter um PIB ligeiramente positivo após o forte crescimento do primeiro trimestre. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, optou por não votar a reforma política por falta de quorum adequado, atrasando um pouco mais a agenda legislativa. Em contrapartida, a comissão do Senado leu o relatório sobre a MP que estabelece a TLP (taxa de longo prazo), e marcou a votação para dia 22. A agenda legislativa cheia, com prazos de diversas leis vencendo em agosto ou setembro, deve fazer com que a reforma da previdência fique em segundo plano até outubro. Hoje os preços de ativos brasileiros devem cair, com o real se depreciando e a bolsa brasileira recuando. Os juros futuros devem ter ligeira alta, com a melhora da atividade.

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