Hoje na Economia 28/07/2017

Hoje na Economia 28/07/2017

Edição 1818

28/07/2017

Principais bolsas internacionais começam esta sexta-feira operando no vermelho, derrubadas por um novo recuo das ações do setor de tecnologia. Ontem, as ações de tecnologia negociadas em Nova York sofreram forte queda, após operarem em níveis recordes na esteira de balanços trimestrais. No mercado de moedas, euro e iene ganham terreno em relação ao dólar, enquanto o petróleo e demais commodities operam estáveis.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam majoritariamente em baixa, com os investidores aproveitando para realizar lucros após o fraco desempenho do setor de tecnologia em Wall Street. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,60%, eliminando os ganhos acumulados na semana. Realizações de lucros predominaram nas bolsas de Tóquio. O índice Nikkei fechou com queda de 0,60%, voltando para abaixo dos 20 mil pontos. O dólar é negociado a 111,22 ienes, próximo do valor negociado ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto apurou alta de 0,14%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong teve desvalorização de 0,56%.

Na Europa, além da influência negativa decorrente da queda das ações de tecnologia, pesam também fracos resultados divulgados pelo setor automobilístico, acentuando a tendência de queda dos mercados de ações da região. O índice STOXX600 opera com queda de 1,14%. Em Londres, o FTSE100 recua 0,77%; em Paris o CAC40 perde 1,44%; em Frankfurt o DAX tem queda de 0,78%. O euro troca de mãos a US$ 1,1716 subindo em relação à cotação de US$ 1,1677 no fim da tarde de ontem.

Nos Estados Unidos, a atenção estará na divulgação da primeira estimativa do PIB do 2º trimestre, que deve mostrar que a economia acelerou no período, puxada principalmente pelo consumo. O consenso do mercado estima expansão de 2,7%, contra 1,4% no 1º trimestre. Enquanto se aguarda pela divulgação do PIB, o T-Bond de 10 anos mostra yield de 2,318% ao ano, pouco acima do valor observado ontem à tarde (2,316%). O dólar recua levemente frente às principais moedas, enquanto o índice futuro de ações do S&P recua 0,29% e o futuro do Dow Jones perde 0,14%, no momento.

No mercado de petróleo, o futuro do produto tipo WTI, para entrega em setembro, é negociado a US$ 40,05/barril (+0,10%), permanecendo próximo dos valores praticados no final das negociações de ontem.

Na agenda econômica interna, serão divulgados os resultados fiscais do setor público consolidado de junho, que deverá trazer um resultado negativo de R$ 20,1 bilhões, acentuando as preocupações com a situação fiscal. Pelo lado da inflação, será conhecido o IGP-M de julho, que deve mostrar deflação pelo quarto mês seguido (projeção: -0,63% no mês), favorecendo o deslocamento crescente das apostas para Selic de 7% no final deste ano.

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