Hoje na Economia 14/07/2017

Hoje na Economia 14/07/2017

Edição 1808

14/07/2017

A economia americana concentra as atenções no dia de hoje. Traz uma agenda repleta de indicadores econômicos, abrangendo atividade econômica (vendas e produção) e inflação, que servirão de balizadores para as apostas na sustentação da atual estratégia dovish adotada pela autoridade monetária americana.

O dólar recuou modestamente, ao longo da sessão asiática, ecoando os comentários da presidente do Fed, Jante Yellen, no último dia de seu depoimento semestral no Congresso americano, em que manteve o tom favorável à retirada lenta e gradual dos estímulos monetários. Os juros do T-Bond recuam, levando as Treasuries a fecharem a semana com ganhos, enquanto o futuro do S&P 500 opera com discreta alta, nesta manhã. Segundo o consenso do mercado, a inflação ao consumidor, medido pelo CPI, deve ter subido 1,7% em junho na comparação anual. Para o seu núcleo (Core CPI) também se espera alta de 1,7%, na mesma base de comparação.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam sem direção única, nesta sexta-feira. Investidores assimilam os comentários de Janet Yellen, ao mesmo tempo em que esperam pelo início da temporada de balanços na semana que vem, visto como um teste para se avaliar a consistência do crescimento americano. No Japão, o índice Nikkei fechou com alta moderada (+0,09%), refletindo os poucos momentos de enfraquecimento do iene ao longo do pregão. O dólar é cotado a 113,25 ienes, contra 113,23 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, o índice Xangai Composto fechou com valorização de 0,13%, mantendo a tendência pelo segundo pregão consecutivo. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou alta de 0,16%.

Na Europa, bolsas mostram elevada volatilidade, operando com direcionais distintos. O índice pan-europeu STOXX600, já operou no terreno positivo e negativo nesta manhã, agora registra variação próxima à estabilidade. Pesam preocupações com a política monetária americana e com os balanços do setor financeiro, que começam a ser divulgados nos próximos dias. Principais bolsas da região operam sem direcional único: Londres -0,27%; paris +0,11%; Frankfurt -0,08%. O euro é negociado a US$ 1,1416 subindo ante US$ 1,1406 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, os contratos futuros do produto tipo WTI, para entrega em agosto, operam em alta de 0,56%, no momento, cotado a US$ 46,35/barril, refletindo a redução do movimento de realização de lucros que prevaleceu no pregão de ontem.

Nos mercados domésticos, os investidores estarão de olho nos indicadores econômicos de peso que compõem a agenda dos EUA, que deverão ajudar a determinar a evolução da Bovespa, bem como o preço do dólar e dos juros futuros. Na agenda doméstica, o destaque fica para a divulgação do IBC-Br, índice de atividade econômica elaborado pelo Banco Central, que deverá registrar avanço de 2,4% em maio frente a igual mês de 2016, segundo as projeções do mercado.

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