Hoje na Economia 29/05/2017

Edição 1774

29/05/2017

Em semana recheada de eventos econômicos, esta segunda-feira começa esvaziada pelos feriados que fecham os mercados nos Estados Unidos, China e Reino Unido.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam sem direção única, operando com baixa liquidez devido ao feriado chinês. Investidores, praticamente, ignoraram o último teste com míssil da Coreia do Norte realizado neste final de semana. Não houve impacto sobre os negócios da região. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com baixa marginal (-0,02%). O iene sofreu ligeira desvalorização ante o dólar, que é cotado a 111,38 ienes, ante 111,26 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com alta moderada (+0,24%).

Na Europa, mercados operam entre margens estreitas, com baixa liquidez, em dia em que os mercados de Londres estão fechados por conta de feriado. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera perto da estabilidade (-0,05%), enquanto em Paris o CAC40 perde 0,16% e Frankfurt opera com alta marginal (+0,05%). O euro troca de mãos a US$ 1,1179 de US$ 1,1172 no final de sexta-feira.

A moeda americana encontra-se estável frente às principais moedas, com os investidores dando, praticamente, como certo uma nova alta das taxas básicas de juros americanas na reunião de política monetária marcada para junho. O índice futuro de ações do S&P 500 opera sem tendência clara, nesta manhã.

No mercado de commodities, o índice Geral de Commodity Bloomberg opera com alta de 0,36%, nesta manhã, refletindo o avanço nos preços de metais preciosos e produtos agrícolas. Os futuros de petróleo operam com queda discreta, realizando lucros após as altas nas sessões anteriores, motivadas pela decisão da Opep em estender os cortes na produção por mais nove meses. O contrato futuro para entrega em julho do petróleo tipo WTI é negociado em US$ 49,78/barril, com queda de 0,04%, no momento.

Os mercados domésticos devem operar com baixa liquidez, em função do feriado nos EUA. No front político, a uma semana do julgamento da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o governo mostra firme disposição em resistir, afastando qualquer chance de uma solução rápida, colocando em xeque a aprovação das reformas, alimentando a aversão ao risco nos mercados. O Ibovespa deve operar sem direcional claro devido aos feriados nos EUA. No mercado de câmbio, o valor do dólar deve se acomodar pouco abaixo de R$ 3,00/US$, enquanto os juros futuros, principalmente os vértices mais curtos, devem ratificar a aposta em corte de 100 bps na Selic, na reunião do Copom desta semana.