Hoje na Economia 25/05/2017

Hoje na Economia 25/05/2017

Edição 1772

25/05/2017

Mercados abrem os negócios, nesta quinta-feira, repercutindo a ata da última reunião de politica monetária do Fed (Fomc) divulgada ontem, ao mesmo tempo em que acompanham a reunião da Opep, em Viena, que ocorre neste momento.

Analistas acreditam que o cartel estenda os atuais cortes na produção de petróleo para além de junho, provavelmente por mais nove meses. O petróleo tipo WTI para entrega em julho encontra-se flutuando em torno de US$ 56,0/barril, enquanto se aguarda o desfecho da reunião, que deve acontecer por volta das 8hs de Brasília.

A ata da reunião do Fomc, realizada no início deste mês, foi rotulada de "dovish" pelos analistas, reforçando a postura cautelosa do Fed em relação a futuros aumentos de juros e à eventual redução de seu balanço patrimonial, hoje com saldo de US$ 4,5 trilhões. Essa avaliação contribui para um maior apetite ao risco, no dia de hoje. Os futuros dos índices de ações Dow Jones e S&P 500 operam com alta de 0,40% e 0,33%, respectivamente, nesta manhã. O dólar se enfraqueceu diante de moedas como euro e o iene, enquanto o juro pago pelo T-bond se estabilizou em 2,25% ao ano, após as pequenas perdas de ontem à tarde, após a divulgação do documento do Fed.

As bolsas da Ásia e Pacífico fecharam em alta generalizada nesta quinta-feira, após o Fed reafirmar o gradualismo de sua política monetária. Seguindo a tendência majoritária na região, a bolsa de Tóquio fechou em alta, com índice Nikkei valorizando 0,36%. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 111,89 ienes contra 111,56 ienes no final da tarde de ontem. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,43%, atingindo o maior nível desde o mês passado, alimentando especulações de que nessa alta houve ajuda governamental. Em Hong Kong, o Hang Seng teve ganho de 0,80%.

Na Europa, mercados de ações não mostram um direcional definido. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, após uma abertura em queda flutua em torno da estabilidade, no momento. Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,11%; em Paris, o CAC40 avança 0,33%; em Frankfurt o DAX ganha 0,13%. O euro troca de mãos a US$ 1,1222 contra US$ 1,1215 no final da tarde de ontem.

Na agenda econômica doméstica, será divulgado, pelo Tesouro Nacional, o resultado primário do governo central de abril, que deve registrar superávit de R$ 7,3 bilhões (déficit de R$ 11,1 bilhões em março) no mês, segundo a mediana das projeções, graças à sazonalidade favorável na arrecadação do IR. Enquanto isso, a crise política prossegue. Os investidores continuam precificando a saída negociada, esperando que a base aliada encontre um nome de consenso que substituiria o presidente Temer, com capital político para dar andamento ás reformas.

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