Hoje na Economia 13/04/2017

Hoje na Economia 13/04/2017

Edição 1745

13/04/2017

Mercados de ações internacionais operam, nesta quinta-feira, majoritariamente em baixa. Pesam as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o fortalecimento do dólar, bem como sobre os juros americanos. Ademais, aumentam as tensões junto a Coreia do Norte, diante de novos eventos provocativos previstos para esta quinta-feira.

Na Japão, a bolsa de Tóquio fechou em baixa, mantendo a tendência negativa pelo terceiro dia seguido, refletindo o fortalecimento do iene frente ao dólar após os comentários de Trump. O Nikkei encerrou o pregão em queda de 0,68%. O dólar é cotado a 108,98 ienes de 109,16 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, a melhora das exportações evitaram maiores perdas nos mercados acionários da região. As exportações subiram 16,4% em março (-1,3% em fevereiro), batendo as estimativas do mercado (+4,9%). As importações subiram 20,3% no mês, após aumento de 38,1% em fevereiro. Analistas estimavam alta de 18,4% nas compras externas chinesas. Com esses dados, a balança comercial registrou superávit de US$ 23,93 bilhões, contra déficit de US$ 9,15 bilhões em fevereiro. Em Xangai, o índice Composto fechou com alta de 0,07%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng reduziu suas perdas no final do pregão para 0,21%.

A Europa segue a tendência ditada pelos mercados asiáticos. O índice STOXX600 opera com queda de 0,38%, nesta manhã. Principais bolsas da região acompanham a queda: Londres -0,47%; Paris -0,43% e Frankfurt -0,25%. O euro é negociado a US$ 1,0643, contra US$ 1,0662 no fim da tarde de ontem.

No mercado americano, os futuros das principais bolsas de valores de Nova York operam em baixa, apontando para mais um dia de prováveis perdas. O futuro do índice S&P 500 registra recuo de 0,26% no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,225% ao ano, com queda de 1,17%, enquanto o índice DXY, que segue o dólar frente a uma cesta de moedas, recuou para 100,28 de 100,89 de ontem pela manhã.

No mercado de petróleo, o contrato futuro para entrega em maio do produto tipo WTI é negociado a US$ 53,11/barril, mantendo-se estável após as quedas observadas durante a sessão asiática por conta das informações de ampliação da produção petrolífera norte-americana.

O baixo apetite por risco que se observa nos mercados internacionais deve pesar sobre a bolsa brasileira, que somado ao agravamento do ambiente político doméstico por conta das delações da Odebrecht, permite acreditar em um dia de baixa para a Bovespa. O Copom não trouxe surpresas, mas o tom austero do comunicado deve refrear apostas em aceleração do corte nos próximos encontros.

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