Hoje na Economia 30/03/2017

Hoje na Economia 30/03/2017

Edição 1735

30/03/2017

Mercados operam em alta moderada, sem um direcional claro, nesta quinta-feira.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, em boa parte influenciada pelo fraco desempenho dos mercados chineses, que acumulam perda pelo quarto pregão consecutivo em meio a preocupações com recente aperto de liquidez. O banco central chinês (PBoC) absteve-se, hoje, de operações de mercado aberto pela quinta sessão consecutiva, ao mesmo tempo, em que retirou 40 bilhões de yuans (US$ 5,8 bilhões) do sistema bancário. O índice Xangai Composto recuou 0,96% no pregão desta quinta-feira. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,37%. No Japão, a bolsa de Tóquio também fechou no vermelho, em pregão de baixa liquidez. O apetite ao risco manteve-se fraco ao longo da sessão, em função de riscos iminentes, que incluem as negociações comerciais do governo dos EUA com Japão e China e a eleição presidencial na França. O índice Nikkei perdeu 0,80%. O dólar é negociado a 111,22 ienes, contra 110,95 ienes no fim da tarde de ontem.

Na Europa, declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), favoráveis à manutenção da atual frouxidão monetária, derrubaram o euro diante das principais moedas, à medida que deverá se acentuar a divergência entre a política monetária americana e a europeia. O euro é cotado a US$ 1,0737, abaixo da cotação de 1,0770 de ontem à tarde. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera com ganho moderado (+0,05%), nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 recua 0,08%; em Paris, o CAC40 perde 0,05%; em Frankfurt o DAX sobe 0,10%.

No mercado americano, o yield da Treasury de 10 anos mostra poucas oscilações nesta manhã, mantendo-se em 2,378% ao ano, após devolver no pregão de ontem os ganhos da sessão anterior. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, voltou a ficar acima dos 100 pontos (110,16, no momento), refletindo a recuperação da moeda americana frente, principalmente, ao iene e ao euro. O índice futuro de ações S&P 500 recua 0,09%, nesta manhã.

O relatório do Departamento de Energia (DoE) dos EUA, que relatou quedas mais acentuadas do que se previa nos estoques de gasolina e de destilados dos EUA, ajudou a recuperação dos preços do petróleo na sessão asiática. No momento, o contrato futuro para entrega em maio do WTI é cotado a US$ 49,42/barril, com queda de 0,20%.

A agenda econômica doméstica para hoje é recheada, devendo comandar o direcional dos mercados em geral. Será divulgado as 8h pelo Banco Central, o Relatório de Inflação que, ao lado do contingenciamento acima do esperado no ajuste do Orçamento, deve reforçar as apostas em queda mais rápida do juro, a partir da reunião do Copom de abril. A FGV divulga o IGP-M de março, que deverá mostrar alta de 0,05% no mês e 4,88% em doze meses, segundo as projeções do mercado. O IBGE divulga as vendas no varejo de janeiro, que deverão subir 0,5% na comparação mensal e recuar -4,3% em relação a janeiro de 2016, também de acordo com o consenso dos participantes do mercado.

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