Hoje na Economia 23/03/2017

Hoje na Economia 23/03/2017

Edição 1730

23/03/2017

Mercados amanhecem mais calmos, após as fortes quedas de ontem. Bolsas de ações operam sem tendência clara, nesta manhã, à espera da votação, na Câmara dos Representantes nos EUA, do projeto de reforma de saúde que deve substituir o "Obamacare".

Na Ásia, bolsas se recuperam moderadamente, em meio a dúvidas sobre a capacidade do presidente Trump de aprovar seus projetos no Congresso americano. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio subiu 0,23%, refletindo a valorizações de papeis de empresas ligadas a demanda doméstica. O dólar permanece próximo à mínima de quatro meses atingida ontem à tarde, sendo cotado a 111,07 ienes, no momento. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com alta discreta (+0,10%), enquanto em Hong Kong, o Hang Seng fechou praticamente estável.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, flutua sem direção clara nesta quinta-feira. No momento o STOXX600 registra valorização de 0,14%. Em Londres e em Paris, os índices acionários FTSE100 e CAC40 operam em baixa de 0,18% e 0,17%, respectivamente. Em Frankfurt, o índice DAX sobe 0,16%, no momento. O euro é negociado US$ 1,0772 recuando ante a cotação de US$ 1,0798 de ontem à tarde.

Hoje no EUA, além da votação do projeto de saúde proposto pelo governo Trump, merecerá também especial atenção o pronunciamento que Janet Yellen fará as 9h45 de Brasília, em evento em Washington. Mercados futuros de ações abrem os negócios em alta moderada. O índice futuro do S&P 500 registra ganho de 0,15%, nesta manhã. Os juros que remuneram as Treasuries se acomodaram após as quedas dos últimos dois dias, com o yield pago pelo T-Bond de 10 anos se estabilizando em 2,40% ao ano. O mesmo ocorreu com o valor do dólar: o índice DXY permanece flutuando em torno de 99,80 não se recuperando das quedas recentes.

No mercado de petróleo, o contrato futuro para entrega em maio do produto tipo WTI é negociado a US$ 48,29/barril, com alta discreta de 0,50%, no momento. O índice Geral de Commodity Bloomberg sobe 0,12%, com destaque para metais básicos que avançam 0,38%, nesta manhã.

A Bovespa deve também acompanhar o discurso de Janet Yellen e, principalmente, a votação do projeto de saúde que substituirá o "Obamacare". Uma derrota reforçaria o cenário de um governo fraco, incapaz de impor as medidas de estímulos econômicos anunciadas por ocasião das eleições, que favoreceram o recente rali nos mercados acionários globais. Internamente, além dos temores de novos recuos do governo na reforma da Previdência, expectativa em relação ao corte de R$ 58,2 bilhões no Orçamento, que deverá ser atenuado por ganhos pontuais de receita e aumento de impostos.

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