Hoje na Economia 17/03/2017

Hoje na Economia 17/03/2017

Edição 1726

17/03/2017

Mercados de ações e ativos de risco operam sem direcional claro, nesta manhã. Há um clima de cautela diante do início, nesta sexta-feira, da reunião do G20, na Alemanha. Será o primeiro encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira ministra da Alemanha, Ângela Merkel. Preocupa a postura do governo norte-americano, que recentemente acusou Japão e China de manipularem suas taxas de câmbio.

Na Ásia, mercados fecharam entre altos e baixos, mas determinaram queda de 0,2% no índice MSCI Asia Pacific, no dia de hoje. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em alta moderada. O índice Nikkei recuou 0,35%. O dólar segue com cotação pouco acima de 113,00 ienes (113,27 ienes ontem à tarde). Na China, a bolsa de Xangai devolveu os ganhos de ontem. O índice Xangai Composto perdeu 0,96%, na sessão de hoje. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com discreta alta (+0,09%).

Na Europa, após as fortes altas recentes, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera próximo à estabilidade, com investidor realizando lucros, enquanto aguarda pela reunião do G20. Em Londres, o índice de ações FTSE100 também flutua em torno da estabilidade; em Paris, o CAC40 avança 0,27%; em Frankfurt, o DAX perde 0,13%. O euro troca de mãos a US$ 1,0770, mantendo-se próximo a cotação do fim da tarde de ontem.

Os ativos americanos em geral também flutuam entre margens estreitas. O índice futuro de ações S&P 500 tem leve recuo, no momento (-0,07%). O juro pago pelo T-Bond permanece oscilando em torno de 2,53% ao ano, enquanto o dólar mostra certa acomodação frente às principais moedas, após a decepção com um Fed mais "hawkish". Hoje será divulgado o índice preliminar do sentimento do consumidor em março, apurado pela Universidade de Michigan. Segundo o consenso o índice deverá subir para 97,0 de 96,3 de fevereiro. Pelo lado da atividade, serão divulgadas a produção industrial de fevereiro (+0,2% m/m) e a utilização da capacidade instalada (75,5%).

No mercado de petróleo, os contratos futuros para entrega em maio do produto tipo WTI são cotado a US$ 48,90/barril, flutuando em torno desse valor, após registrarem perdas moderadas nas últimas sessões, nesta semana, em meio a dúvidas sobre a eficácia dos esforços da Opep e de outros produtores de conter a oferta da commodity e sinais persistentes de avanço na produção dos EUA.

O dado positivo sobre a criação líquida de empregos formais em fevereiro, divulgado ontem pelo Caged, interrompendo quase dois anos de cortes, não tem força para diminuir o mal estar dos agentes no câmbio e nos juros frente a um ambiente que engloba atrasos no andamento da reforma da Previdência no Congresso e dificuldades no processo de ajuste fiscal. Neste caso, o governo já tem como praticamente certo a necessidade de um aumento de impostos para não estourar a meta de déficit deste ano. Combustíveis, operações com câmbio e crédito são os alvos da vez.

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