Hoje na Economia 06/03/2017

Hoje na Economia 06/03/2017

Edição 1717

06/03/2017

Mercados de ações abrem, majoritariamente, em baixa, nesta manhã, enquanto sobem os ativos considerados porto seguro, como as treasuries e a moeda japonesa. Aumento das tensões políticas no Mar do Japão e mau desempenho do setor financeiro alemão pressionam negativamente as bolsas asiáticas e europeias.

Na Europa, a queda das ações do Deutsche Bank AG leva o índice STOXX600 a recuar 0,40%, nesta manhã. Em Londres, o índice de ações FTSE100 perde 0,33%; em Paris o CAC40 recua 0,37%; em Frankfurt o índice DAX de ações tem desvalorização de 0,40%. O euro recua 0,22% frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,0599 (era US$ 1,0612 sexta-feira à tarde).

Na Ásia, a bolsa japonesa foi destaque de baixa, após a Coreia do Norte lançar mísseis que caíram em área próxima ao litoral do Japão. O índice Nikkei fechou o primeiro pregão desta semana com queda de 0,46%, com destaque de baixa para os papeis de seguradoras. O dólar perdeu força diante do iene, sendo negociado a 113,70 ienes, no momento, contra 114,25 na sexta-feira no final do pregão japonês. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,48%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong registrou alta moderada (0,18%). O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,40%.

Nos Estados Unidos, o juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 2,46% ao ano, recuando 0,72% por conta da maior procura por esse tipo de ativo. O dólar se desvaloriza frente às principais moedas. O índice DXY registra queda de 0,10%, no momento, situando-se em 101,49. O índice futuro de ações S&P 500 opera em baixa de 0,34%, nesta manhã. Agenda econômica prevê a divulgação de indicadores pouco expressivos, mas merece destaque o pronunciamento do presidente do Fed de Minneapolis, N. Kashkari, às 17hs de Brasília.

No mercado de commodities, o índice Geral de Commodity da Bloomberg registra estabilidade nesta manhã, mas o petróleo tipo WTI para entrega em abril recua 0,53%, sendo negociado a US$ 53,05/barril.

Numa semana recheada de indicadores econômicos (PIB 4T16; IPCA de fevereiro; produção industrial janeiro; no exterior payroll nos EUA; reunião do BCE, etc.) o ambiente político também merecerá especial atenção dos investidores. Devem monitorar os próximos lances da operação Lava Jato e as delações da Odebrecht que ameaçam o núcleo do governo, colocando em risco a aprovação das reformas.

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