Hoje na Economia 02/03/2017

Hoje na Economia 02/03/2017

Edição 1715

02/03/2017

Mercados de ações surfam o rali de Nova York, que renovou os recordes de fechamento ontem, para também operarem em alta, enquanto outros aproveitam para realizar lucros. Reflexo do discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, que reforçou a intenção em investir em infraestrutura e reformar o sistema tributário.

No mercado americano nesta manhã, ressoam as palavras da diretora do Fed, Lael Brainard, que reforçou a possibilidade de subir os juros ainda na reunião de política monetária deste mês, avaliando a dinâmica apresentada pela economia americana, no momento. O dólar ganhou força frente às principais moedas, com investidores apostando em alta iminente dos juros. O índice DXY encontra-se em 101,97, com alta de 0,20% nesta manhã. O juro do T-Bond de 10 anos sobe 0,22%, situando-se em 2,458% ao ano. O índice futuro de ações S&P 500 sinaliza para um dia de realizações de lucros, após o rali de ontem. O índice recua 0,15%, no momento.

Na Ásia, mercados fecharam em sua maioria em alta, seguindo o rali dos mercados acionários americanos. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,88% nesta quinta-feira, refletindo a perspectiva de alta dos juros americanos no curto prazo, bem como enfraquecimento da moeda japonesa. A moeda americana é cotada a 114,21 ienes, contra 113,65 ienes de ontem à tarde. Na China, os mercados contrariaram o viés positivo do restante da Ásia, em movimento de realização de lucros. O Xangai Composto teve queda de 0,52%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,20%.

Na Europa, mercados de ações também sucumbem à realização de lucros após as fortes altas de ontem. O índice de ações pan-europeu registra queda de 0,15%, nesta manhã, tendência que predomina nos principais mercados da região. Em Londres, o FTSE100 perde 0,03%; em Paris o CAC40 recua 0,02%; em Frankfurt, o DAX tem desvalorização de 0,11%. O euro troca de mãos a US$ 1,0530, recuando diante de US$ 1,0552 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em abril, é negociado a US$ 53,41/barril, com queda de 0,78%. O índice Geral de Commodity Bloomberg cai 0,41%, com destaque para a queda das cotações do ouro.

No mercado brasileiro, o otimismo deve continuar comandando os negócios. Hoje será divulgada a ata do Copom, que deve reforçar as expectativas de manutenção da atual trajetória de queda da taxa Selic. Juros recuando, reforçam expectativas de que a economia começa a sair da crise, favorecendo alta das bolsas e a valorização do real ante ao dólar.

Topo