Hoje na Economia 11/01/2017

Edição 1683

11/01/2017

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido, enquanto aguardam pela primeira entrevista coletiva oficial, que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, concederá às 14hs de Brasília.

Na Ásia, mercados foram estimulados pela alta de metais básicos, com destaque para minério de ferro, cujos preços subiram após a notícia de aumento da inflação ao produtor na China, visto como sinal de retomada da atividade industrial chinesa. O índice de ações MSCI Asia Pacific encerrou o pregão desta quarta-feira com alta de 0,30%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio apurou valorização de 0,33%, refletindo o enfraquecimento do iene ante ao dólar. A moeda americana é negociada a 115,91 ienes, contra 115,63 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto teve perda de 0,79%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng contabilizou ganho de 0,84%.

É grande a expectativa em torno da entrevista coletiva do presidente eleito Donald Trump. Investidores esperam que ele antecipe detalhes de seu plano de estímulos fiscais, que tem gerado muitas especulações e tem estimulados os mercados globais desde novembro passado. Os ativos americanos mostram-se estáveis nesta manhã. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,378% ao ano (2,372% ontem à tarde), enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, opera em torno da estabilidade, no nível de 102,05 pontos. O índice futuro de ações S&P 500 mostra discreta queda (-0,11%), no momento.

Na Europa, principais bolsas de ações operam no vermelho. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, tem queda de 0,26%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 tem discreta queda (-0,08%); em Paris o CAC40 recua 0,56%; em Frankfurt o DAX opera em baixa de 0,39%. O euro troca de mãos a US$ 1,0546 contra US$ 1,0564 no final da tarde de ontem.

Os futuros de petróleo esboçam reação moderada após as quedas nos últimos dois dias. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em fevereiro, encontra-se em US$ 50,99/barril, com alta de 0,33%, no momento. O índice Geral de Commodity Bloomberg mostra valorização de 0,10%, com destaque para metais básicos, cujos preços sobem 2,39%, nesta manhã.

Enquanto nos mercados internacionais o foco estará sobre a entrevista coletiva de Donald Trump, por aqui tem a divulgação do IPCA de dezembro e reunião do Copom. Para o IPCA, a média das projeções do mercado aponta para alta de 0,34% no mês, fechando 2016 com inflação acumulada de 6,34%. Para o Copom, mercado estima probabilidade de 75% para um corte de 0,50p.p., colocando a Selic em 13,25%. O dólar poderá ser influenciado pelas expectativas em torno do Copom, como também pelo discurso de Trump: quanto maior for a defesa de sua política expansionista, maior a possibilidade de fortalecimento do dólar em termos globais.