Hoje na Economia 07/12/2016

Edição 1659

07/12/2016

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando as bolsas europeias e futuros das bolsas norte-americanas a operarem em alta, ao mesmo tempo em que o dólar e o petróleo operam com baixas discretas.

Na Ásia, mercados fecharam em alta, beneficiados pelo bom desempenho das bolsas de Nova York. O índice MSCI Asia Pacific fechou esta quarta-feira com valorização de 0,4%. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,74%, em meio à desvalorização do iene ante o dólar, favorecendo os papeis das exportadoras. O dólar é negociado a 114,20 ienes no momento, contra 114,02 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, os mercados acompanharam as demais bolsas da região, fechando em alta. O índice Xangai Composto subiu 0,71%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 0,55%.

Na Europa, as bolsas são estimuladas pela expectativa de que amanhã, o Banco Central Europeu (BCE), em sua reunião de política monetária, poderá anunciar a ampliação de seu programa de compras de ativos (QE), ampliando a liquidez do sistema. O euro recuperou das quedas recentes, após a eleição italiana, flutuando em torno de US$ 1,0729, nesta manhã. A bolsa de Londres registra avanço de 1,02%, no momento; Paris sobe 1,07% e Frankfurt opera com ganho de 1,26%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 apresenta valorização de 0,68%, no momento.

O dólar permanece relativamente estável frente às principais moedas. O índice DXY situa-se em 100,18, flutuando em torno desse nível. O futuro do S&P 500 opera com alta discreta de 0,07%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,397% ao ano. Investidores já não se preocupam com a decisão de política monetária na reunião do Fomc da próxima semana. A altados fed funds é dada como certa nesse encontro. O importante, agora, é tentar antecipar quantas altas da taxa de juros ocorrerão ao longo do próximo ano.

Os futuros de petróleo operam em baixa moderada, nesta manhã, dando sequência ao ajuste que se seguiu a valorização do produto após a Opep anunciar o corte de produção. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em janeiro, recua 0,65% no momento, sendo cotado a US$ 50,60/barril.

No Brasil, em que pese às preocupações com os rumos da política monetária americana e as altas e baixas do petróleo, fatores políticos domésticos devem ditar os rumos dos negócios. Devem predominar as preocupações com ao ajuste fiscal, em meio às incertezas de uma situação políticas que está longe de se estabilizar. Na agenda, destaque para a reunião do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve fechar acordo negociado para manter Renan Calheiros na presidência do Senado. Segundo os jornais, a liminar concedida pelo juiz Marco Aurélio deve ser acatada apenas parcialmente, proibindo Renan de substituir o presidente Michel Temer.