Hoje na Economia 25/11/2016

Hoje na Economia 25/11/2016

Edição 1651

25/11/2016

A certeza de que a taxa de juros básica americana irá subir no próximo dia 14 e a expectativa de que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, cumpra a promessa de campanha de ampliar estímulos fiscais, alimentando a inflação e acelerando a alta dos juros, acirra a elevação do dólar frente às moedas, com destaque para o iene e a lira turca.

Ao longo da sessão asiática, o dólar era cotado a 113,50 ienes, ante 113,39 ienes de ontem à tarde. No momento, a moeda americana é negociada a 112,86 ienes, com o dólar interrompendo sua trajetória de alta. A demanda pela segurança do iene também diminuiu diante do bom desempenho da Bolsa de Tóquio, que nesta sexta-feira fechou em nova máxima em dez meses. O índice Nikkei apurou ganho de 0,26%. Na China, o índice Composto de Xangai teve valorização de 0,62%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng fechou o dia contabilizando avanço de 0,51%. Demais bolsas de ações da região fecharam o dia também em alta, levando o índice MSCI Asia Pacific a apurar alta de 0,40%, fechando a semana com ganho acumulado de 1,1%, após quatro semanas de perdas.

O dólar registra ligeira queda frente às principais moedas, neste momento, levando o índice DXY para 101,39 pontos, com recuo de 0,33%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,37% ao ano, com alta de 0,85%. O futuro do S&P 500 registra alta de 0,13%, no momento.

Na Europa, a má performance das ações de bancos e instituições financeiras pesa sobre os índices acionários da região. O índice STOXX600 perde 0,30%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 recua 0,10%; em Paris, o CAC40 perde 0,23%; em Frankfurt, o DAX cai 0,22%. O euro troca de mãos a US$ 1,0606 contra US$ 1,0555 no fim da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, preços em baixa diante da incerteza sobre as negociações da Opep para reduzir sua produção. O produto tipo WTI é negociado a US$ 47,51/barril, com queda de 0,75%. O índice Geral de Commodity Bloomberg opera com alta moderada (+0,06%), com destaque para metais básicos que sobem 1,89%, puxados pelos preços do cobre.

Em dia em que os mercados fecham mais cedo nos EUA, voltando a estreitar a liquidez, mercado de câmbio deve permanecer pressionado, enquanto os juros no mercado futuro podem acompanhar a alta das Treasuries. Investidores devem também se acautelar diante do agravamento da crise política após denuncias de que o presidente Temer pressionou seu ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, para atender as demandas de Geddel Vieira. O ministro da Secretaria de Governo não deve permanecer no governo.

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