Hoje na Economia 13/10/2016

Hoje na Economia 13/10/2016

Edição 1622

13/10/2016

Mercados financeiros iniciam a quinta-feira em queda ao redor do mundo, reagindo a notícias dos EUA e da China.

Na Ásia, as bolsas tiveram queda, reagindo à ata do FOMC nos EUA ontem (que mostrou que muitos membros acham que a alta de juros deve ocorrer relativamente em breve) e também a dados ruins da China. As exportações chinesas surpreenderam para baixo, com variação de -5,6% A/A em setembro contra expectativa de +2,5% A/A. O índice MSCI Ásia Pacífico recuou -0,9%, com queda de -1,6% na bolsa de Hong Kong, -0,39% no índice Nikkei225 do Japão e alta de 0,09% na bolsa de Xangai. O iene está se valorizando contra ao dólar (-0,31%, cotado a 103,88), enquanto o Yuan segue se depreciando levemente (-0,14%).

Na Europa, as bolsas operam em queda, devido aos dois fatores mencionados acima (ata do FOMC e exportações chinesas), também sendo afetadas por mais preocupações com o Deutsche Bank. O índice pan-europeu STOXX600 cai -0,81%, o índice FTSE100 de Londres -0,65%, o CAC40 de Paris -1,35% e o DAX de Frankfurt -1,27%. O euro está se apreciando contra o dólar, +0,10%, cotado a 1,1019.

Os preços de commodities estão em queda hoje, sendo afetados pela perspectiva de mais aumento de juros nos EUA e menor atividade no maior importador de commodities (China). O índice geral da Bloomberg recua -0,09%. Há queda de -0,08% no preço do petróleo tipo WTI, a US$50,13/barril, com desentendimentos entre os membros da OPEP sobre como conseguir efetivar o corte de produção proposto.

Nos EUA, os futuros das bolsas estão em queda, com o S&P500 recuando -0,61% e o Dow Jones -1,27%. Os juros das Treasury de 10 anos estão em ligeira queda, mas ainda em patamar elevado (1,745% a.a.). O dólar está perdendo valor contra moedas de países desenvolvidos (índice DXY -0,11%), porém está ganhando valor contra a maioria das moedas de países emergentes.

No Brasil, a bolsa brasileira deve ter queda, acompanhando o movimento das bolsas internacionais no feriado e no dia de hoje. O real deve se depreciar, com a queda de preços de commodities e o movimento internacional de força do dólar contra moedas de países emergentes. Os juros futuros devem ser menos afetados pelo ambiente internacional, devendo ter pequena alta.

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