Hoje na Economia 11/08/2016

Hoje na Economia 11/08/2016

Edição 1579

11/08/2016

Mercados financeiros abrem sem direção única hoje.

Na Ásia as bolsas fecharam em queda, com o índice MSCI Ásia Pacífico exceto Japão recuando 0,3%. A bolsa japonesa está fechada devido a feriado, mas as outras bolsas da região terminaram em queda, acompanhando movimento de ontem nos mercados ocidentais, com recuo de -0,53% na bolsa de Xangai. O iene está se valorizando 0,14% em relação ao dólar cotado a 101,43. A moeda chinesa segue sua tendência de leve depreciação frente ao dólar, agora perdendo 0,06% de valor.

Na Europa, o índice pan-europeu STOXX600 está avançando 0,37%, com altas de 0,74% no índice CAC40 da França, 0,67% no DAX da Alemanha e queda de -0,20% no FTSE100 do Reino Unido. O euro está se desvalorizando -0,29% contra o dólar, cotado a 1,1144.

Os preços de commodities terminaram ontem em queda, mas hoje estão próximos da estabilidade. O índice de preços da Bloomberg está com variação de +0,06%, com melhora nas commodities metálicas. O preço do petróleo diminuiu o tamanho da sua queda nas últimas horas, ajudado por um relatório da AIE, que diz que a demanda reprimida por petróleo ajudaria a absorver o excesso de oferta atualmente existente no mercado, agora com o petróleo tipo WTI recuando -0,14% (chegou a cair -1,5%), cotado a US$ 41,66/barril.

Os índices futuros das bolsas americanas estão em ligeira alta, com o S&P subindo 0,20% e o Dow Jones 0,09%. O dólar ganha valor contra outras moedas do mundo, com o índice DXY subindo 0,21%. Os juros futuros americanos estão em leve alta, com o título de 10 anos a 1,51% a.a. (contra 1,50% ontem).

No Brasil, hoje deve ser um dia com menos notícias e divulgações de dados. O único dado esperado é de volume do setor de serviços, para o qual o mercado espera uma queda menor que no mês anterior. Os mercados brasileiros devem se recuperar da queda de ontem, ajudados pelo cenário externo um pouco melhor. A bolsa deve voltar a subir enquanto os juros futuros podem ter leve recuo. O real, que seguiu se valorizando ontem, pode ficar estável hoje, após o Banco Central ter anunciado um aumento nos leilões de swap reverso (de 10 mil para 15 mil contratos).

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