Hoje na Economia 28/07/2016

Hoje na Economia 28/07/2016

Edição 1569

28/07/2016

O dólar recua frente às principais moedas, nesta manhã, repercutindo os efeitos da reunião de politica monetária (Fomc) ocorrida ontem. Ainda que o Fed tenha avaliado que os riscos econômicos de curto prazo diminuíram, o comitê não deu indicação firme de que pretende aumentar os juros nos próximos meses, sugerindo que a recuperação da economia americana ainda inspira cautela.

O dólar recua frente às principais moedas (índice DXY situa-se em 96,500, com queda de 0,57%), refletindo apostas que conferem chances inferiores a 50% para uma alta nos juros nos EUA em 2016. O juro pago pela Treasury de 10 anos sobe 0,45%, situando-se em 1,504% ao ano. O índice futuro de ações S&P 500 opera com alta discreta (+0,12%), nesta manhã.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 registra queda de 0,45%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde 0,30%; em Paris o CAC40 recua 0,25%; em Frankfurt o DAX tem desvalorização de 0,09%. O euro troca de mãos a US$ 1,1092, contra US$ 1,1053 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou esta quinta-feira com alta de 0,2%. Destaque de baixa coube ao mercado acionário japonês. O enfraquecimento do iene, em função da indicação dada pelo Fed de não ter pressa de subir os juros americanos, derrubou o índice Nikkei, que fechou o pregão de hoje com variação de -1,13%. Na China, o bom desempenho das ações de consumo, setor considerado chave para a estabilização do crescimento da economia, levou o índice Xangai Composto a encerrar o dia com ganho de 0,08%, em pregão muito volátil. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,20%.

No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI para entrega em setembro mantém a tendência de queda observada nas últimas cinco sessões. É cotado a US$ 41,78/barril, nesta manhã, com queda de 0,33%.

No âmbito doméstico, o Ibovespa deve abrir digerindo os balanços do Bradesco e da Vale, divulgados nesta manhã. Na renda fixa, o foco estará na divulgação do resultado primários do Governo Central, que em junho deve ter contabilizado déficit de R$ 14,5 bilhões, segundo as projeções do mercado. Será divulgado, também, o IGP-M de julho que deve mostrar variação de 0,27%, segundo a mediana das projeções do mercado. No mercado de câmbio, a fraqueza global do dólar no dia de hoje favorece mais um dia de apreciação do real.

Topo