Hoje na Economia 12/07/2016

Hoje na Economia 12/07/2016

Edição 1557

12/07/2016

Mercados abrem os negócios, nesta manhã, de muito bom humor, refletido em fortes altas das ações e das commodities, diante da expectativa de que os bancos centrais devem dar suporte ao crescimento mundial. A libra se fortalece pela primeira vez desde o Brexit, enquanto se espera pela nova primeira-ministra e diante da possibilidade de o Banco da Inglaterra reduzir os juros nesta quinta-feira. Ao mesmo tempo, investidores veem grandes chances de o Banco Central Europeu (BCE) reforçar sua política de estímulos.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje com alta de 0,9%, após a forte valorização de ontem (+1,9%). No Japão, a esperança de que o governo tome medidas ousadas para estimular a economia impulsionou a bolsa de Tóquio, levando o índice Nikkei a fechar com alta de 2,46%. Essa expectativa acabou enfraquecendo o iene, tanto frente ao dólar como diante do euro. O dólar subiu para 103,76 ienes, de 102,82 ienes no fim da tarde de ontem. O euro, por sua vez, avançou para 115,26 ienes de 113,74 ienes ontem. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,82%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong avançou 1,65%, nesta terça-feira.

As possibilidades de o BCE reforçar sua política de estímulos à economia impulsionam os mercados de ações que operam com altas expressivas. O índice STOXX600 registra ganho de 0,98%, no momento. Na França, o índice CAC40 sobe 1,66%; em Frankfurt o DAX registra valorização de 1,53%. Londres, opera na contramão, com o FTSE100 apurando discreta queda (-0,02%). O euro troca de mãos a US$ 1,1112, com valorização de 0,47% ante à moeda americana.

Neste dia de menor aversão ao risco, o dólar perde força frente às principais moedas. O índice DXY registra perda de 0,42%, nesta manhã. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos sobe 3,67%, situando-se em 1,483% ao ano. O futuro do índice S&P 500 opera com alta de 0,46%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI para entrega em agosto sobe 1,88%, no momento, sendo negociado a US$ 45,58/barril. O índice Geral de Commodity da Bloomberg sobe 0,98%, com destaque para as valorizações de metais básicos (+0,48%) e produtos agrícolas (+0,64%).

Em um ambiente internacional em que os principais bancos centrais do mundo renovam a postura expansionista, os ativos de risco em geral se beneficiam, com fortes altas paras as ações e commodities, principalmente o petróleo. Esse quadro deve contribuir para nova alta da Bovespa, enquanto a fraqueza do dólar pode exigir a presença do Banco Central. O ambiente político pode, também, contribuir para o bom humor dos investidores ao fortalecer a percepção de que o sucessor de Eduardo Cunha na presidência da Câmara poderá ser um aliado do Planalto.

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