Hoje na Economia 08/06/2016

Hoje na Economia 08/06/2016

Edição 1533

08/06/2016

Mercados internacionais se arrastam, nesta quarta-feira, em meio à ausência de notícias e dados econômicos relevantes o que deixa os ativos oscilando entre margens estreitas, sem viés único.

Destacam-se na China, os dados sobre a balança comercial, que mostrou melhora nas importações, ao lado de estabilização das exportações, reforçando o cenário de recuperação moderada da demanda interna chinesa. Esse quadro, diante de um dólar em queda, favorece as commodities – principalmente petróleo – e os ativos dos mercados emergentes em geral.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão com valorização de 0,5%. Destaque para a bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei terminou o dia com ganho de 0,93%, com destaque para empresas exportadoras e petrolíferas. No mercado de moedas, o dólar é negociado a 107,17 ienes, ligeiramente abaixo da cotação de 107,37 ienes de ontem à tarde. Na China, os mercados acionários locais não se importaram com os números do comércio exterior, indo na contramão dos mercados da região. A bolsa de Xangai apurou perda de 0,30%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,14%, no dia de hoje.

Na Europa, bolsas de ações da região operam em queda, com recuo forte de papeis de bancos. O índice regional STOXX600 registra queda de 0,44%, no momento. Em Londres, o FTSE100 registra discreta queda (-0,03)l, enquanto em Paris o CAC40 recua 0,47% e em Frankfurt, o DAX perde 0,54%. O euro troca de mãos a US$ 1,1368 (+0,10%), subindo em relação ao valor de US$ 1,1354 de ontem à tarde.

O dólar mantém a trajetória global de desvalorização. O índice DXY, que acompanha o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, recua 0,10% nesta manhã, refletindo queda não só frente ao euro e iene, como também diante da maioria das moedas emergentes. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 0,40% nesta manhã, situando-se em 1,711% ao ano. O índice futuro de ações do S&P 500 opera com discreta alta, no momento.

Os preços do petróleo operam em alta pelo terceiro dia consecutivo, sustentados pelos dados do American Petroleum Institute, que estimou forte queda nos estoques americanos, bem como pelos ataques às indústrias petrolíferas da Nigéria. O produto tipo WTI é negociado a US$ 50,84/barril, com alta de 0,91%, nesta manhã.

No Brasil, a Bovespa deve acompanhar o avanço nos mercados emergentes, em linha com a recuperação das commodities, sustentada pela melhora da demanda interna chinesa, refletida na recuperação das importações em maio. Com o dólar perdendo valor em termos globais, o real continuará se apreciando, podendo testar valores abaixo de R$ 3,40/US$. No mercado de juros, além da reunião do Copom, que deverá manter a Selic em 14,25% ao ano como espera o mercado, foco também na divulgação do IPCA de maio. O consenso entre os analistas indica inflação de 0,75% no mês, elevando o acumulado em doze meses para 9,30%.

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