Hoje na Economia 07/04/2016

Hoje na Economia 07/04/2016

Edição 1491

07/04/2016

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional claro em um dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico.

O dólar manteve a trajetória de queda observada ontem, atingindo o menor patamar dos últimos 17 meses ante ao iene, enquanto o euro encontra-se no nível mais alto dos últimos cinco meses. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 1,729% ao ano (-1,49%), refletindo a postura "dovish" da ata do Fomc divulgada ontem, onde os membros do Fed não mostram pressa para continuar a alta da taxa de juros de referência americana. O índice futuro de ações S&P 500 opera com queda de 0,54%, nesta manhã.

Na Ásia, mercados fecharam sem uma tendência única. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em leve alta, após vários pregões de perdas, refletindo a busca por pechinchas, apesar da continuidade da força do iene frente ao dólar. O índice Nikkei apurou valorização de 0,22%, no dia de hoje. O dólar é negociado a 108,26 ienes, com valorização de 1,44% da moeda japonesa ante a divisa americana. Na China, o índice Xangai Composto teve desvalorização de 1,38%, refletindo preocupações com o fim iminente de uma restrição temporária a vendas de ações por grandes acionistas. Segundo o banco central chinês, as reservas internacionais do país totalizaram US$ 3,213 trilhões em março, (aumento de US$ 10,26 bilhões no mês), subindo pela primeira vez nos últimos cinco meses. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou, esta quinta-feira, com ganho de 0,29%.

Na Europa, após uma abertura positiva, liderada pelas ações de empresas farmacêuticas, a forte queda nos papéis de bancos inverteu a direção do mercado acionário local. O índice STOXX600 opera com queda de 0,44%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 opera com discreta baixa; em Paris o CAC40 recua 0,39%; em Frankfurt o DAX perde 0,26%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,1396, recuando após a cotação de US$ 1,1404 observada ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o contrato do produto WTI para entrega futura é negociado US$ 37,70/barril, com queda de 0,16%; tendência também acompanhada pelas demais commodities. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra recuo de 0,20%, no momento.

No mercado doméstico, o imbróglio político decorrente do processo de impeachment da presidente Dilma continua sendo gerador de incertezas para os mercados A leitura do texto apresentado ontem à Comissão que trata do assunto na Câmara veio em linha como que o mercado esperava, mas não eliminou as incertezas sobre o desfecho do processo. Espera-se que o texto seja votado na Comissão na segunda-feira, dia 11. Depois deve ser levado a votação em plenário, entre os dias 15 e 17 deste mês. O risco a esse cronograma é a possibilidade de judicialização do impeachment. Para o Advogado Geral da União, Eduardo Cardozo, o processo está "cheio de vícios", que se não forem corrigidos, forçará a AGU a recorrer ao STF, o que poderá retardar o calendário de votações.

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