Hoje na Economia 17/03/2016

Hoje na Economia 17/03/2016

Edição 1477

17/03/2016

Um Fed mais cauteloso foi o que emergiu da reunião de política monetário (Fomc) realizada ontem. O banco central americano alterou suas projeções para as taxas de juros, prevendo apenas duas altas de 0,25 pp cada ao longo deste ano, contra quatro previstas no encontro de dezembro. Os riscos colocados pelo ambiente global aumentou a cautela do Fed.

O yield pago pelo Treasury de 10 anos recua 2,30%, nesta manhã, situando-se em 1,864% ao ano, enquanto o índice Bloomberg Dollar Spot, que segue o valor da moeda americana contra os 10 maiores parceiros comerciais dos EUA, recua 0,78%, situando-se no menor nível dos últimos cinco meses. O índice futuro do S&P 500 opera com discreta queda (-0,17%), nesta manhã.

Na Ásia, a maioria das bolsas de ações fechou em alta. O índice MSCI Asia Pacific registrou ganho de 1,9% na sessão desta quinta-feira. Em Tóquio, no entanto, a valorização do iene derrubou o mercado de ações. O índice Nikkei fechou com queda de 0,22%. A moeda japonesa se valoriza 0,84% ante ao dólar, que é cotado a 111,66 ienes, no momento. Na China, o índice Xangai Composto teve valorização de 1,20%, valorização semelhante apurou o índice Hang Seng de Hong Kong (+1,21%).

Na Europa, mercados voltam a operar no vermelho, após uma abertura em alta. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, recua 0,95%, no momento. Em Londres, bolsa local registra queda de 0,12%, enquanto em Paris e Frankfurt, os mercados de ações recuam 0,99% e 1,37%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,1319, contra US$ 1,1221 no fim da tarde de ontem.

No mercado de commodities, a expectativa de liquidez elevada nos próximos meses dada a estratégia cautelosa do Fed no ajuste monetário, levou o índice Bloomberg Commodity a se valorizar 1,1% no dia de hoje, após ganho de 1% no dia de ontem. O petróleo, tipo WTI é negociado a US$ 39,48/barril, com alta de 2,68%.

A alta das commodities, notadamente petróleo, e a percepção de que se aproxima de um desfecho definitivo para a crise política doméstica devem favorecer a Bovespa, que pode registrar mais um dia de valorização. Neste cenário, o dólar deve se manter em queda frente ao real, favorecendo também a redução dos prêmios dos juros futuros, principalmente os contratos mais longos.

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