Hoje na Economia 09/03/2016

Hoje na Economia 09/03/2016

Edição 1471

09/03/2016

A abertura dos negócios não se mostra muito favorável aos ativos de risco em geral, uma vez que temores quanto à sustentação do crescimento mundial permeiam os negócios, nesta manhã.

Na Ásia, bolsas fecharam em sua maioria em baixa. O índice MSCI Asia Pacific recuou 0,5% na sessão de hoje, refletindo a queda nas ações de matéria primas e de produtores de energia. Preocupações com a economia chinesa, cujos indicadores permanecem mostrando perda de vitalidade, levaram a realizações nas bolsas locais, encerrando seis dias de altas. O índice Shangai Composto fechou o dia com queda de 1,34%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng teve desvalorização de 0,08%. Esse ambiente de desconfiança estimulou a busca por porto seguro, fortalecendo o iene e derrubando as bolsas de ações japonesas. O índice Nikkei fechou o pregão desta quarta-feira com perda de 0,84%, enquanto o iene é negociado a ¥112,51 por dólar americano, com valorização de 0,10%, neste momento.

Bolsas europeias operam em alta, recuperando-se parcialmente das perdas recentes. O índice STOXX600 registra valorização de 0,75%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,18%; em Paris o CAC40 tem alta de 0,85%; em Frankfurt o DAX avança 0,71%. O euro é cotado a US$ 1,0969, perdendo 0,37% ante a moeda americana.

O índice futuro do S&P 500 opera com alta de 0,40%, nesta manhã. O índice DXY – que meda a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – opera com valorização de 0,13%, situando-se em 97,337 pontos. O yield pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 1,865% ao ano, com alta de 2,01%.

No mercado de commodities, o petróleo recupera-se ante a queda de ontem, subindo 1,18%, sendo negociado a US$ 36,93/barril, nesta manhã. O índice geral de commodity da Bloomberg registra discreta alta (+0,10%), neste momento.

No mercado doméstico, as notícias políticas continuarão moldando o comportamento dos ativos, em um ambiente de muita volatilidade. No mercado de renda fixa, as atenções se voltarão à divulgação, pelo IBGE, do IPCA de fevereiro. O indicador oficial da inflação deve mostrar alta de 0,98% no mês e 10,44% no acumulado em doze meses, segundo o consenso do mercado.

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