Hoje na Economia 15/02/2016

Hoje na Economia 15/02/2016

Edição 1454

15/02/2016

Mercados asiáticos iniciaram a semana com fortes altas, refletindo, principalmente, as bolsas japonesas. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou o dia com alta expressiva de 7,16%, o maior ganho diário em percentual desde setembro. Os bons números divulgados pela economia americana na sexta-feira, rumores sobre novas medidas de estímulo econômico e a percepção de que as ações japonesas haviam caído excessivamente levaram a um aumento na exposição em ações. Na China, o mercado de ações em Xangai retomou os negócios em baixa, registrando queda de 0,63%. O resultado da balança comercial chinesa em janeiro resultou superavitário em US$ 63,3 bilhões, com queda de 11% nas exportações, mas seguida de recuo maior nas importações. O resultado superavitário favoreceu a estabilização da moeda chinesa na reabertura dos negócios. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com valorização de 3,27%. O índice regional MSCI Asia Pacific subiu 4,3%, recuperando-se após as fortes quedas da semana passada.

Na Europa, mercados acionários acompanharam a tendência ditada pela Ásia, abrindo o dia com fortes altas. A expectativa sobre o pronunciamento, nesta segunda feira, de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, onde poderá dar indicações sobre futuros estímulos também contribuem para o otimismo no mercado europeu. O índice regional STOXX600 tem valorização de 2,75%, no momento. Londres sobe 1,82%; Paris avança 3,09% e Frankfurt ganha 2,53%. O euro é negociado a US$ 1,1207, com queda de 0,45% ante a moeda americana.

Nos Estados Unidos, mercados devem permanecer fechados por conta do feriado nesta segunda-feira, pelo Dia do Presidente. O índice futuro do S&P 500 opera em alta de 1,12%, enquanto o dólar avança frente às principais moedas (dólar index: +0,46%), principalmente diante do euro e iene.

No mercado de petróleo, a volta do Irã ao mercado segura os preços do produto. O tipo WTI é cotado a US$ 29,32/barril, com queda de 0,44%, nesta manhã. As commodities de uma forma geral operam em alta: o índice Bloomberg de Commodity registra alta de 2,0%, no momento.

No Brasil, a Bovespa deve refletir o recuo da bolsa chinesa, bem como a queda nos preços do petróleo, além das turbulências do quadro político interno. Demais mercados, como câmbio e juros, além de acompanhar o quadro global, estarão de olho nos esforços do governo em aprovar medidas necessárias ao ajuste fiscal (CPMF e DRU) na volta do Congresso, enquanto a resiliência da inflação desafia a postura mais "dovish" do Banco Central.

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