Hoje na Economia 14/01/2016

Hoje na Economia 14/01/2016

Edição 1436

14/01/2016

Mercados abriram em baixa, nesta manhã, movidos pela desconfiança em relação à economia chinesa, que deve desacelerar mais do que o esperado, podendo deprimir ainda mais as cotações do petróleo.

Na Ásia, mercados fecharam em sua maioria em baixa. Em Tóquio, o índice Nikkei registrou desvalorização de 2,68% no pregão de hoje. Essa queda refletiu os receios de que as empresas japonesas podem rever para baixo as projeções de resultados em função das quedas dos preços das commodities e a renovada valorização do iene. A moeda americana voltou a ser negociada abaixo de 118 ienes. No momento, é cotada a 117,65 ienes. Na China, as ações de pequenas empresas sustentaram a alta do índice Xangai Composto, que fechou com ganho de 1,97%. Mas a desconfiança sobre a capacidade do governo chinês de estabilizar o mercado financeiro mantém a aversão ao risco, levando os investidores a reduzir exposição em ações. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve desvalorização de 0,59%, na sessão desta quinta-feira.

Na Europa, mercados voltam a cair com intensidade, refletindo as quedas observadas no mercado americano no dia de ontem, após o fechamento das bolsas europeias. O índice STOXX600 opera em baixa de 2,59%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde 1,90%; o CAC40 de Paris recua 2,46%; em Frankfurt o DAX tem perda de 2,39%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,0921, com valorização de 0,38% ante a moeda americana.

No mercado americano, o índice futuro de ações do S&P 500 opera com ligeira alta (+0,03%), nesta manhã. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de seis moedas, registra queda de 0,28%, refletindo principalmente as quedas frente às moedas japonesa e europeia. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos volta a recuar por conta da busca de "porto seguro", situando-se em 2,060% ao ano, com queda de 1,51%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI tem se mantido ligeiramente acima de US$ 30,0/barril. No momento, é negociado a US$ 30,67/barril, com alta de 0,62%. Demais commodities: destaque para metais básicos com alta de 0,88% e agrícolas que sobem 0,63%, nesta manhã.

O mercado doméstico de juros futuros e o mercado de câmbio acompanharão o clima ditado pelos mercados internacionais pouco favoráveis aos ativos dos emergentes em geral, no dia de hoje. A Bovespa continuará refém do ambiente externo, enquanto o dólar deve continuar flutuando em torno de R$ 4,00/US$, sem grandes alterações.

Topo