Hoje na Economia 04/12/2015

Hoje na Economia 04/12/2015

Edição 1411

04/12/2015

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório de emprego referente a novembro. O Fed considera preenchidas as condições econômicas necessárias para o início do ajuste monetário. A probabilidade de a alta dos juros começar na reunião do Fomc deste mês é de 71% de acordo com a taxa futura dos Fed Fund apurada pela Bloomberg. Segundo o consenso, a economia americana deve ter criado 200 mil novas vagas em novembro (271 mil em outubro), enquanto a taxa de desemprego deve ter permanecido em 5,0%.

Enquanto se aguarda pelos dados, o dólar recupera parte do terreno perdido nesta semana, principalmente, em relação ao euro. O índice DXY encontra-se em 98,256 pontos, valorizando 0,67%, no momento. O yield da Treasury de 10 anos situa-se em 2,287%, recuando 1,15% em relação ao nível atingido após o discurso de Janet Yellen, ontem no Congresso americano. O índice futuro do S&P 500 sobe 0,54%, nesta manhã.

Na Europa prevalece certo desapontamento em relação ao aumento do estímulo monetário anunciado ontem pelo Banco Central Europeu. A expectativa de aumento substancial do programa de compra de ativos deu lugar à extensão do prazo de duração do programa, previsto para terminar, inicialmente, em setembro/16, foi prolongado para março/17. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra queda de 0,20%, neste momento. Em Londres, o FTSE100 cai 0,12%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX de Frankfurt operam com perdas de 0,13% e 0,10%, respectivamente. O euro é negociado á US$ 1,0887 subindo em relação US$ 1,0564, que prevalecia antes da reunião do BCE.

Na Ásia, bolsas fecham, em sua maioria, em queda. O índice regional MSCI Asia Pacific terminou a sessão com queda de 1,1%. O movimento de vendas nos mercados acionários da região acompanhou a decepção com o anuncio do aumento do programa de estímulos monetários do BCE, que ficou aquém do esperado pelo mercado. Ademais, a fraca leitura do índice de atividade industrial (ISM manufatura) divulgado nesta semana nos EUA contribuiu para reforçar a cautela dos investidores para a divulgação do relatório sobre a payroll de novembro. No Japão, a bolsa de Tókio fechou com queda de 2,18%, enquanto o dólar era negociado a 122,76 ienes, na sessão asiática. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 1,67%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong recuou 0,81%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 41,28/barril, se valorizando de 0,49%. Demais commodities operam em alta, com destaque para produtos agrícolas (+1,36%); metais preciosos (+0,66%). Metais básicos caem 0,43%, nesta manhã.

A Bovespa deve manter o seu bom momento diante da acomodação do quadro político doméstico e deve acompanhar a tendências das bolsas internacionais após a divulgação do payroll nos EUA. Os mercados de juros futuros e de câmbio deverão, também, acompanhar os dados americanos, deixando em segundo plano a agenda doméstica, sem destaque significativo no campo econômico.

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