Hoje na Economia 13/11/2015

Hoje na Economia 13/11/2015

Edição 1397

13/11/2015

Prevalece um clima mais pessimista no dia de hoje, levando os investidores a evitarem os ativos de maior risco. Commodities, principalmente energéticas e metálicas, recuam diante de novos sinais de enfraquecimento da economia chinesa. A expansão do crédito em outubro na China foi a mais baixa dos últimos 15 meses, alimentando temores quanto à sustentação da recuperação global, no momento em que os EUA devem começar a subir os juros.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com perda de 1,0%. Na China, os resultados da oferta de crédito aquém do esperado alimentaram o pessimismo dos investidores, levando a bolsa de Xangai a fechar com queda de 1,43%. A bolsa de Hong Kong perdeu 2,15%. No Japão, a valorização do iene ante o dólar, durante a sessão asiática, ajudou o índice Nikkei a encerrar o pregão com queda de 0,51%. No momento, a moeda americana é negociada a 122,79 ienes, com desvalorização de 0,15%.

As ações europeias seguiram a tendência ditada pelas bolsas asiáticas. O índice STOXX600 abriu a sessão de hoje operando com queda de 0,39%. O euro registra queda de 0,55% ante à moeda americana, cotado a US$ 1,0756, enquanto se aguarda a divulgação dos números sobre o PIB do 3T15, que deve ter aumentado 0,4%, conforme as projeções do mercado. Demais bolsas também operam no vermelho: Londres -0,44%; Paris -0,31% e Frankfurt -0,18%.

Nos EUA, o índice futuro do S&P 500 opera em alta de 0,08%, nesta manhã. O dólar dá sinais de reação após dois dias de perdas globais. O índice Bloomberg Dollar Spot, que acompanhando valor da moeda americana frente as 10 principais moedas, registra alta de 0,25%. O juro pago pela Treasury de 10 anos permanece, relativamente, estável, situando-se em 2,303% ao ano. Com sinais mistos dados pelos membros do Fed quanto ao momento do aperto monetário, a agenda contempla hoje a divulgação dos preços ao produtor (PPI) de outubro, que deve continuar apresentando deflação de 1,2% em relação a igual mês de 2014, segundo as projeções do mercado. .

No mercado de commodities, temores de que os estímulos adotados pelo governo chinês não estão sendo suficientes para estimular o crescimento do país derrubam as cotações no dia de hoje. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 41,81/barril, com ligeira recuperação após ter recuado para US$ 40,0 na sessão asiática. O índice geral de commodities da Bloomberg acumula queda de 2,7% nesta semana, com destaque para queda de metais básicos e commodities energéticas.

Sinais adicionais de enfraquecimento da economia da China e queda das commodities devem pesar negativamente sobre o desempenho da Bovespa no dia de hoje. Deve repercutir também o resultado da Petrobras – que faz teleconferência as 12h30 – referente ao 3T/15, que veio pior do que o esperado pelos analistas.

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