Hoje na Economia 10/11/2015

Hoje na Economia 10/11/2015

Edição 1394

10/11/2015

Incertezas sobre o crescimento global em meio à desaceleração da economia chinesa e temores quanto às consequências após a primeira alta dos juros americanos, prevista para o próximo mês, pesam sobre os ativos de risco em geral, alimentando a volatilidade.

Na Ásia, mercados operaram cautelosos, de olho na política monetária americana e nos sinais emitidos pela economia chinesa. Na China, a inflação ao consumidor em outubro ficou em 1,3% em relação a igual mês de 2014, enquanto os preços ao produtor registraram deflação de 5,9%, no período. Ambos os dados vieram abaixo das estimativas do mercado, sinalizando a fraqueza da demanda doméstica chinesa. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 1,43%, enquanto o índice Xangai Composto perdeu 0,18%, na sessão de hoje. Em Tókio, o índice Nikkei apurou alta de 0,15%, em meio à realização de lucros após quatro dias de altas consecutivas. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com queda de 0,7%.

Na Europa, após uma abertura em baixa, mercados de ações reagiram, operando em alta no momento. O índice STOXX600 registra ganho de 0,19%, buscando se recuperar das perdas de ontem. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,11%; em Paris o CAC40 registra +0,28%; em Frankfurt o DAX avança 0,33%. O euro troca de mãos a US$ 1,0735 com queda de 0,14%, frente à moeda americana.

Nos EUA, o futuro do índice de ações S&P registra valorização de 0,10%, nesta manhã. O dólar opera em ligeira alta em relação a uma cesta de moedas representada pelo índice DXY (+0,10), enquanto o juro do T-Bond de 10 anos mantém-se em 2,325% ao ano, nível atingido após o mercado começar a precificar chances de 70% de o Fed iniciar a alta dos juros em sua reunião de dezembro próximo.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 43,95/barril, operando em ligeira alta (+0,16%). Demais commodities, destaque a queda de 1,42% para as agrícolas, -0,58% para metais básicos e -0,36% para metais preciosos.

Diante de uma agenda internacional modesta, o mercado de juros deverá dar atenção à divulgação da primeira prévia do IGP-M de novembro, que deverá subir 1,21% segundo as projeções, recuando diante da alta de 1,64% em mesmo período de outubro. A primeira prévia de novembro do índice IPC-Fipe, divulgada nesta manhã, ficou em 0,90%, acima das estimativas do mercado (0,86%). A Bovespa deverá acusar os sinais de fraqueza da economia chinesa captados pelos indicadores de preços divulgados hoje, mas um bom desempenho esperado para as bolsas americanas – a depreender pelo desempenho do futuro do S&P nesta manhã – pode levar o índice a fechar no azul.

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