Hoje na Economia 23/09/2015

Hoje na Economia 23/09/2015

Edição 1364

23/09/2015

O dia começa com a divulgação na China, do índice preliminar dos gerentes de compras da indústria (PMI), pela Markit/Caixin, que ficou em 47 em setembro, abaixo do dado de agosto (47,3) e das projeções do mercado (47,5). Esse resultado, o pior dos últimos 78 meses, reforça a desaceleração da economia chinesa, alimentando temores quanto à sustentação do crescimento global.

Na Ásia, os mercados foram negativamente afetados pelo dado chinês. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com queda de 2,3%, excluindo os mercados do Japão, que permaneceram fechados por conta de feriado. Na China, o índice Xangai Composto recuou 2,19%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 2,26%. Demais mercados da região também fecharam em baixa, repercutindo temores de redução das exportações da região para a China.

Na Europa, os indicadores preliminares dos gerentes de compras (PMI) revelaram leve desaceleração da atividade no bloco da moeda única. O PMI composto da zona do euro recuou para 53,9 em setembro, ante 54,3 em agosto. Os mercados de ações deram pouca importância ao dado, focados na recuperação das commodities. O índice Bloomberg Commodity subiu 0,6% após os baixos patamares atingidos ontem. O índice STOXX600 registra alta de 0,77% no momento, enquanto Londres sobe 1,39%; Paris +1,07% e Frankfurt +1,02%. O euro troca de mãos a US$ 1,1135, com ganho de 0,15%.

No mercado americano, dada uma agenda de indicadores econômicos esvaziada, o futuro do S&P sinaliza para um dia de provável alta para o mercado acionário local. O índice opera com valorização de 0,26%. O correspondente do D&J registra ganho de 0,18%, no momento. No mercado de moedas, o índice DXY registra fracas oscilações, refletindo certa estabilidade da moeda americana frente às demais moedas. O juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 2,144% ao ano.

No mercado de petróleo, o corte de produção anunciado pela Total SA, a segunda maior produtora de óleo da Europa, e expectativas de redução dos estoques americanos levam o produto tipo WTI a registrar alta de 0,73% no momento, sendo negociado a US$ 46,69/barril.

No mercado doméstico, o sucesso do governo em seus esforços junto ao Congresso, conseguindo manter os 25 vetos que foram avaliados ontem, inclusive o que evitaria a mudança no fator previdenciário, deve reduzir as tensões junto aos investidores. Ainda que o dado negativo da economia chinesa possa pesar, uma melhora no humor interno pode abrir espaço para alguma recuperação da Bovespa, bem como ajustes técnicos no câmbio, após as fortes altas recentes.

Topo