Hoje na Economia 02/09/2015

Hoje na Economia 02/09/2015

Edição 1350

02/09/2015

Mercados de ações, petróleo e commodities em geral operam em baixa nesta manhã. Investidores continuam evitando ativos de risco, em meio a temores de que o enfraquecimento da economia chinesa irá comprometer o crescimento da economia mundial.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou em baixa. O índice MSCI Asia Pacific encerrou a sessão com queda de 0,7%. A bolsa de Tókio voltou a fechar no vermelho, em meio a receios persistentes á desaceleração econômica da China. O índice Nikkei apurou perda de 0,39% no pregão de hoje. No mercado de moeda, o dólar americano é negociado a 120,03 ienes, se valorizando ante a cotação de 119,88 ienes de ontem à tarde. Na China, bolsas voltaram a fechar em queda. O índice Xangai Composto perdeu 0,20%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong recuou 1,18%.

A queda nos preços do petróleo derrubam as ações de grandes empresas petrolíferas europeias, levando o índice pan-europeu de ações a operar próximo a estabilidade. Em Londres, o FTSE100 opera com alta de 0,29%, enquanto o CAC40 de Paris sobe 0,25% e o DAX de Frankfurt se valoriza 0,28%. O euro troca de mãos a US$ 1,1259, com queda de 0,49%, no momento.

Além da questão chinesa, contribui também para o quadro de aversão ao risco a incerteza em relação ao momento em que o Fed começará a elevar a taxa de juros de referência dos EUA. Neste sentido, ganha importância à divulgação pela ADP da folha de pagamento do setor privado de agosto, que, segundo as projeções do mercado, deve mostrar criação líquida de 200 mil vagas no mês, contra 185 mil em julho. Mercado de trabalho mais forte favorece o dólar, que se valoriza frente às principais moedas (dólar índex: +0,25%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos vai para 2,161% (+0,41%). No mercado futuro de ações, o índice S&P 500 opera com valorização de 0,79%, nesta manhã.

O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 44,40/barril, com queda de 2,20%, devolvendo parte dos ganhos recentes. O entusiasmo dos investidores diminuiu após a divulgação de fracos dados industriais, tanto na China como nos EUA, no dia de ontem. Demais commodities também operam em baixa: metais básicos -1,03%; agrícolas -1,14% e energéticas -0,53%.

No mercado doméstico, além dos ruídos políticos alimentando a aversão ao risco, investidores estarão à espera do final da reunião do Copom. A ponta mais curta da curva de juros futuros deve operar perto da estabilidade, dado as apostas majoritárias na manutenção da taxa Selic em 14,25%. As taxas com prazos mais longos devem operar em alta, em sintonia com o avanço do dólar, em meio às incertezas que envolvem o ambiente doméstico.

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