Hoje na Economia 13/08/2015

Hoje na Economia 13/08/2015

Edição 1336

13/08/2015

Mercados operam mais aliviados no dia de hoje, após a redução das tensões no mercado cambial da China. O Banco Central da China reforçou o suporte ao mercado de câmbio, sinalizando que não permitirá desvalorização descontrolada da moeda chinesa.

A bolsa de Xangai voltou a operar em alta, com o índice Xangai Composto fechando, a sessão de hoje, com ganho de 2,76%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 0,43%. A bolsa de Tókio também foi beneficiada pela percepção dos investidores de que o enfraquecimento da moeda chinesa deverá ter impacto limitado para o setor empresarial japonês. O índice Nikkei fechou o dia com alta de 0,99%. O dólar manteve-se flutuando em torno de 124,56 ienes. As bolsas asiáticas também se aproveitaram da estabilização do mercado de câmbio na China, fechando em sua maioria no terreno positivo. O índice MSCI Asia Pacific apurou valorização de 0,10%, no dia de hoje.

Na Europa, o índice STOXX600 registra valorização de 1,77%, no momento, refletindo bons resultados corporativos divulgados, principalmente pelo setor automobilístico. Em Londres, o índice FTSE100 opera com ganho de 0,86%; em Paris o CAC40 sobe 1,86% e em Frankfurt o índice DAX registra valorização de 1,77%. O euro é negociado a US$ 1,1118, com queda de 0,37% frente a moeda americana.

O dólar opera em alta frente às principais moedas. O índice DXY, que mede o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, opera com alta de 0,30%, situando-se em 96,557 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,162%. As preocupações com a China têm enfraquecido as apostas de que o Fed subirá os juros já na próxima reunião do Fomc, em setembro. Na agenda de hoje, serão divulgadas as vendas do comércio varejista americano em julho, que devem mostrar alta de 0,6% em relação ao mês anterior, segundo as projeções do mercado.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recupera parte do terreno perdido nos últimos dias, se valorizando 0,48% no momento, com a cotação situando-se em US$ 43,49/barril. Demais commodities também se valorizam, destacando-se metais básicos com alta de 0,64%.

A Bovespa continuará dividida entre a influência externa, com estímulos a alta por conta do quadro mais favorável ao risco que prevalece no âmbito internacional, e as tensões decorrentes da crise política interna. Num dia de fraca agenda de indicadores econômico, a curva futura deverá flutuar ao sabor da evolução do dólar, que, por sua vez, deve abrir em alta frente ao real, seguindo a tendência de valorização da moeda americana observada, nesta manhã.

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