Hoje na Economia 31/07/2015

Hoje na Economia 31/07/2015

Edição 1327

31/07/2015

Os mercados, nesta manhã, não apresentam um direcional único como denominador, em dia de fraca agenda econômica mundial.

Mercados europeus operam em baixa, realizando lucros após os ganhos recentes. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, apura perda de 0,27%, no momento, devendo encerrar o mês com valorização próxima de 4,0%. Em Londres, o FTSE100 apresenta queda de 0,24% e em Frankfurt o índice DAX mostra-se estável. Em Paris, o CAC40 opera em alta de 0,22%. O euro troca de mãos a US$ 1,0980, pouco acima da cotação de US$ 1,0931 de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 apresenta ligeira queda (-0,07%), no momento, enquanto o dólar recua frente às principais moedas (dólar índex: -0,37%) e o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,78% ao ano. Há ainda considerável incerteza, entre os investidores, quanto ao momento em que o Fed iniciará a elevação dos juros. O PIB americano do segundo trimestre, que mostrou expansão de 2,3%, reforçou as apostas daqueles que acreditam que a primeira alta só ocorrerá no final deste ano. Será divulgado logo mais, o índice de sentimento do consumidor apurado pela Universidade de Michigan, que fechou julho em 94,0 pontos (93,3 pontos na prévia do mês), segundo o consenso do mercado.

Na Ásia, mercados de ações fecharam em alta. Exceção da bolsa de Xangai, onde o índice Composto apurou perda de 1,13%, refletindo os poucos resultados alcançados pelo governo em seus esforços de recuperar a confiança no mercado de ações. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,56%. Em Tókio, o índice Nikkei fechou o dia com alta de 0,30%, com ganho acumulado de 0,20% na semana. No semestre, a valorização no Nikkei atingiu 18%. A moeda americana é negociada a 124,22 ienes, pouco acima do valor de 124,14 ienes de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 47,57/barril, com queda de 1,94%, nesta manhã. O índice total de commodities registra queda de 0,45%; metais básicos perdem 0,54%, mas agrícolas sobem 0,29%, no momento.

No Brasil, as atenções se concentrarão na divulgação do resultado consolidado do setor publico, que, segundo as projeções do mercado, deve ter apurado déficit primário de R$ 5,4 bilhões em junho, ligeiramente melhor do que o dado de maio (déficit de R$ 6,9 bilhões). Esse dado reforça a hipótese de que dificilmente o setor público brasileiro conseguirá fechar o ano com superávit primário de 0,15% do PIB, conforme a nova meta oficial. Juros e câmbio devem se manter pressionadas, enquanto a Bovespa deve abrir em ligeira queda, seguindo a tendência ditada pelas principais bolsas internacionais.

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