Hoje na Economia 30/07/2015

Hoje na Economia 30/07/2015

Edição 1326

30/07/2015

O dólar sobe frente às principais moedas nesta manhã, notadamente diante das moedas das economias emergentes. Investidores esperam que a divulgação do PIB do 2º trimestre nos EUA mostre que a economia americana ingressou em uma trajetória de crescimento consistente, reforçando o cenário de que o Fed dará início a alta dos juros em setembro.

O índice DXY, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – opera em alta de 0,31%, a 97,276 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,311% ao ano, subindo 1,11% no momento. O índice futuro de ações S&P 500 opera em torno da estabilidade. Nesta manhã, será divulgado o PIB do 2º trimestre, que deve mostrar que a economia americana cresceu a uma taxa anualizada de 2,5%, contra a contração de 0,2% no trimestre anterior.

Na Europa, como também na Ásia, mercados de ações sobem impulsionados pela divulgação de balanços corporativos, mostrando lucros acima do esperado pelos analistas. O índice STOXX600 registra valorização de 0,64%, enquanto Londres sobe 0,74%; Paris, o CAC40 mostra valorização de 0,84% e Frankfurt avança 0,74%. O euro é negociado a US$ 1,0966, perdendo 0,16% frente à moeda americana.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,3%. Esse resultado refletiu o desempenho da bolsa japonesa, captando a estabilização dos mercados de ações da China e os resultados sólidos anunciados por importantes empresas japonesas. O índice Nikkei apurou valorização de 1,08%, interrompendo uma série de quatro sessões de perdas. O dólar é cotado a 124,33 ienes, se valorizando frente à cotação de 123,76 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto passou boa parte da sessão operando no azul, cedendo terreno no final do pregão, o que fez com que terminasse o dia com queda de 2,20%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,49%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 49,17/barril, com alta de 0,80%, interrompendo a trajetória de queda observada nos últimos dias. Entre as demais commodities, destaque para metais básicos que recuam 0,86% e a alta de 0,76% registrada pelas commodities agrícolas.

No mercado doméstico, o Copom subiu a Selic para 14,25% ao ano, como esperava a maioria dos participantes do mercado, anunciando também o final do atual ciclo de aperto monetário. O mercado agora deve começar a especular quanto ao momento em que o BC começará a cortar os juros, o que deve mexer com os prêmios dos vencimentos mais longos da curva de juros futuros. O dólar deve abrir em alta frente ao real, seguindo o desempenho global da moeda, enquanto se aguarda a divulgação do PIB do 2º trimestre nos EUA.

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